crueldade humana

Seriais killers: o caso chocante de Maceió e outras histórias no Brasil

Brasil tem uma longa lista de criminosos que ficaram conhecidos por suas atrocidades
Por Redação 18/11/2024 - 11:16

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Reprodução/TV Globo
Assassino em série planejava outras mortes
Assassino em série planejava outras mortes

O Brasil tem uma longa lista de criminosos que ficaram conhecidos por suas atrocidades, cometendo crimes em série que deixaram cicatrizes profundas nas vítimas e nas comunidades. 

No último domingo, 17, o programa Fantástico, da TV Globo, revelou uma investigação que chocou Maceió: a prisão de Albino Santos de Lima, de 42 anos, considerado o maior serial killer da história de Alagoas. 

O ex-segurança do sistema prisional é acusado de matar pelo menos dez pessoas, com a polícia trabalhando na hipótese de que o número real de vítimas seja ainda maior.

Entre os casos investigados, um assassinato se destacou, especialmente pela tragédia que causou na vida de uma família. Ana Beatriz, uma adolescente de 13 anos, foi brutalmente assassinada enquanto passeava com a irmã e amigas pelo bairro. 

A mãe da jovem, Helyzabethe Bezerra Santos, relatou à TV Globo: "Foi como se arrancassem um pedaço do meu coração. Não queria acreditar que isso tinha acontecido comigo". 

Albino, já preso, continua sendo investigado pela polícia, e não se descarta que ele tenha cometido outros assassinatos durante sua carreira criminosa.

Outros seriais killers famosos no Brasil

Embora o caso de Alagoas seja recente, ele se junta a uma lista de serial killers brasileiros cujos crimes ainda são lembrados com horror. Abaixo, apresentamos alguns dos mais notórios assassinos do Brasil.

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador

Pedrinho Matador, natural de Santa Rita do Sapucaí (MG), é conhecido por matar 71 pessoas, embora ele mesmo tenha afirmado que o número real fosse superior a 100. Começou a matar ainda muito jovem, aos 11 anos. Seus crimes ocorreram principalmente entre Minas Gerais e São Paulo. O próprio pai de Pedrinho foi uma das suas vítimas, assassinado dentro da prisão aos 20 anos. Pedrinho morreu em 2023, assassinado enquanto estava em liberdade.

Hélio José Muniz Filho, o Helinho Justiceiro

Acusado de matar entre 60 e 65 pessoas, Helinho se considerava um justiceiro, matando bandidos e traficantes. Sua história ganhou notoriedade, rendendo até um documentário. Ele foi preso em 1998 e, anos depois, morto a facadas dentro de uma prisão.

Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno

Ex-policial militar de São Paulo, Cabo Bruno é acusado de matar pelo menos 50 pessoas na periferia da capital paulista, atuando como um justiceiro. Ele foi condenado a mais de 100 anos de prisão, mas foi solto em 2009 e morreu em 2012, vítima de assassinato em Pindamonhangaba (SP).

Francisco das Chagas Rodrigues, o Emasculador do Maranhão

Conhecido por matar 42 crianças e adolescentes, Francisco das Chagas ficou famoso pela brutalidade de seus crimes. Ele as abusava sexualmente antes de assassiná-las e mutilá-las. Seus crimes aconteceram em diversas cidades do Maranhão e Pará, e ele foi preso em 2004. 

Tiago Henrique Gomes da Rocha, o serial killer de Goiânia

Este motociclista de Goiânia cometeu 39 homicídios entre 2014 e 2016. Ele foi condenado a mais de 700 anos de prisão após ser diagnosticado com Transtorno de Personalidade Antissocial. Tiago é um exemplo de um serial killer cujo histórico de violência chocou uma cidade inteira.

Frascisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira marcou o noticiário policial do Brasil, no final dos anos 1990. O Maníaco do Parque, como ficou conhecido, foi acusado de matar pelo menos sete mulheres, mas confessou 11 assassinatos. Além disso, ele tentou matar outras nove.Fora os assassinatos, ele foi condenado, ainda, por estupro, estelionato e atentado violento ao pudor. Os crimes ocorriam no Parque do Estado, na região sul de São Paulo.

Paulo José Lisboa, o Maníaco da Corrente

Paulo José Lisboa, o Maníaco da Corrente, foi um serial killer que matou onze prostitutas, entre 1980 e 2000, em cidades de São Paulo e Espírito Santo. Na primeira vez em que foi preso, por matar cinco pessoas e espancar outras seis, ele fugiu da prisão em 1998 e voltou a praticar os mesmos crimes.

Orlando Sabino, o Monstro de Capinópolis

O Monstro de Capinópolis foi acusado de matar 12 pessoas. Os crimes ocorreram no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Sul de Goiás. Ele matava as pessoas a tiro, facadas e até pauladas. Anos depois de ser preso, Orlando foi internado em um manicômio, após ser diagnosticado com oligofrenia.

Fortunato Botton Neto, o Maníaco do Trianon 

O Maníaco do Trianon trabalhava como garoto de programa na região do Museu de Arte de São Paulo (Masp), próximo ao Parque Trianon – por isso, o apelido. Ele ficou conhecido por assassinar os próprios clientes. Ao todo, foram 13 vítimas, incluindo um decorador, um professor, diretor de teatro e um psiquiatra. Os crimes ocorreram entre 1986 e 1989. Fortunato confessou sete dos assassinatos e foi condenado por apenas três. Ele morreu em 1997, no presídio de Taubaté, de broncopneumonia decorrente da Aids.

Ramiro Matildes Siqueira, o Bandido da Cartucheira

Também conhecido como Ramiro da Cartucheira, o criminoso foi acusado de cometer 54 crimes, incluindo 15 assassinatos e três estupros. Como o apelido já diz, ele se caracterizava por utilizar uma espingarda do tipo cartucheira para cometer os homicídios.

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