OPERAÇÃO GAME OVER

Justiça suspende as redes sociais de Paulinha e Ygor Ferreira: "Deboche"

Segundo decisão, os influenciadores teriam divulgado vídeo com desinformação
Por Redação 19/11/2024 - 19:20

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Reprodução/Instagram
Paulinha e Igor chegaram a ser presos durante a Operação Game Over
Paulinha e Igor chegaram a ser presos durante a Operação Game Over

Os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital mandaram suspender, por 10 dias, os perfis em redes sociais da influenciadora Ana Paula Ferreira da Silva, conhecida como Paulinha Ferreira, e de seu companheiro, Ygor Yuri Ferreira de Oliveira.

A decisão acontece porque, segundo os magistrados, os influenciadores divulgaram um vídeo nas redes sociais com “desinformação”. O conteúdo dava a entender que eles eram inocentes, quando, na verdade, eles confessaram crimes como estelionato.

Segundo a decisão judicial, os Paulinha e Ygor demonstraram "desprezo por todos os profissionais que atuam no processo" ao descumprir o acordo de colaboração de forma deliberada.

Os juízes responsáveis pelo caso destacaram a gravidade da situação, afirmando que a divulgação de informações falsas nas redes sociais pode causar um "descrédito ao trabalho desenvolvido por várias instituições, atingindo a credibilidade do Judiciário".

Uma audiência foi marcada para esta terça-feira, 19, para ouvir os investigados e adverti-los formalmente, antes de qualquer deliberação sobre a rescisão do acordo de colaboração premiada. Mesmo assim, rescisão do acordo, segundo a decisão judicial, é “algo que se torna bem provável, pois a conduta dos investigados, levada à efeito nas recentes publicações feitas pela referida blogueira, indicam que a zombaria e o deboche são ingredientes comuns ofertados aos seus seguidores”.

Ana Paula e Ygor haviam assinado um acordo de colaboração premiada, confessando a prática de crimes e concordando em colaborar com as investigações. No entanto, a divulgação dos vídeos nas redes sociais demonstra uma tentativa de apresentar uma imagem pública diferente da realidade, sugerindo que os bens haviam sido recuperados de forma lícita.

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