DENUNCIADO PELO MP

Defesa de Kel Ferreti nega acusações de estupro: "Não há fundamento"

Influenciador é acusado de ter cometido violência sexual contra uma enfermeira de 28 anos
Por Redação 17/12/2024 - 09:03

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Reprodução/instagram
kell ferreti
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O influenciador digital e ex-policial militar Kel Ferreti negou as acusações de estupro feitas pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL). Ele é acusado de ter cometido violência sexual contra uma enfermeira de 28 anos em uma pousada no bairro Cruz das Almas, em Maceió, no dia 16 de junho deste ano.


Por meio de sua advogada, Graciele Queiroz, ele negou as acusações e garantiu que tomará as medidas legais cabíveis.

“Não há qualquer fundamento para as acusações de abuso sexual contra Kel Ferreti e assegura que todas as medidas legais estão sendo tomadas para provar sua inocência e restaurar a verdade”, disse por meio de nota.

Denúncia do MP

Conforme o Ministério Público, a vítima relatou que conheceu Ferreti em um grupo de apostas online, no qual ele atuava como gestor e oferecia incentivos financeiros aos participantes. Após conversas privadas com cunho sexual, ela aceitou encontrá-lo em uma pousada na capital alagoana.

A denúncia descreve que, durante o encontro, Ferreti teria agido com extrema violência, desferindo socos, tapas e mordidas, além de manter relação sexual sem consentimento efetivo e sem preservativo. A enfermeira afirmou que tentou se afastar durante o ato, mas ficou em choque e temeu pela própria vida.

Dias após o ocorrido, a vítima registrou um Boletim de Ocorrência, buscou atendimento médico e apresentou as mensagens trocadas com Ferreti como parte do material probatório.

Além da acusação de estupro, Ferreti também foi indiciado por lesão corporal pela Polícia Civil de Alagoas e está preso desde o dia 4 de dezembro, quando foi alvo da operação Trapaça, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Durante a operação, o Ministério Público apreendeu um Porsche, cerca de R$ 20 mil em espécie, celulares e documentos, além de bloquear R$ 21 milhões em contas suspeitas e confiscar outros 10 veículos de luxo.

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