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Empresário que atropelou militar em Arapiraca pede para voltar a dirigir

Pedido à Justiça foi feito após Rocha ficar com a Carteira Nacional de Habilitação suspensa
Por Bruno Fernandes 08/01/2025 - 11:00

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Divulgação
Imagens mostram momento trágico do atropelamento do casal de militares na rodovia, em Arapiraca
Imagens mostram momento trágico do atropelamento do casal de militares na rodovia, em Arapiraca

O empresário Édson Lopes da Rocha, réu por homicídio após atropelar e matar a policial militar Cibelly Barboza Soares em outubro de 2023, solicitou à Justiça o direito de retomar a direção. O pedido foi feito após Rocha ficar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa devido ao acidente.

Rocha entrou com um pedido para poder dirigir entre 7h e 19h, durante os dias úteis, com a justificativa de que a suspensão da CNH tem dificultado suas atividades profissionais. A defesa argumenta que a medida tem causado prejuízos ao empresário, que precisa do veículo para o desempenho de suas funções.

“A suspensão irrestrita de sua CNH tem acarretado severos impactos à sua atividade profissional, uma vez que o deslocamento por meio de veículo automotor é essencial para o desempenho de suas funções como empresário e chefe de família”, diz parte do pedido.

Em abril de 2024, a Justiça revogou a prisão preventiva de Rocha e determinou prisão domiciliar. A decisão do juiz Alberto de Almeida considerou que as medidas cautelares seriam suficientes para garantir o andamento do processo, apesar da gravidade do crime.

"No presente caso, embora trata-se de crime com acentuada gravidade, ante as circunstâncias do fato concreto e considerando a gravidade da conduta do indiciado, verifico que a aplicação de medidas cautelares possam ser suficientes e adequadas", diz um trecho da decisão.

O acidente

Cibelly Barboza e o marido Gheymison do Nascimento, ambos policiais militares, faziam ciclismo no sábado, 14 de outubro de 2023, quando foram atropelados por uma caminhonete preta em um trecho da rodovia AL-220, em Arapiraca.

A mulher não resistiu aos ferimentos, chegou a ser socorrida, mas morreu no mesmo dia. Já o homem, que ficou internado por aproximadamente uma semana, recebeu alta médica e foi homenageado pelos colegas de farda na saída do Hospital de Emergência do Agreste.


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