FORTES CHUVAS

Sesau alerta sobre os sinais e sintomas da Leptospirose

Diante de chuvas fortes que causam alagamentos, é preciso reforçar cuidados para evitar a doença
Por Assessoria 05/02/2025 - 13:15
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Carla Cleto / Ascom Sesau
Para evitar a leptospirose, a orientação é não se expor a água de enchentes, alagamentos e inundações
Para evitar a leptospirose, a orientação é não se expor a água de enchentes, alagamentos e inundações

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) faz um alerta para a população sobre os riscos da leptospirose, após os episódios de alagamentos ocorridos nesta quarta-feira (5), em Maceió. Isso porque, pessoas expostas a água suja e contaminada, especialmente em áreas atingidas por inundações, podem ser infectadas pela bactéria Leptospira.

Como os sintomas da doença podem demorar dias para aparecer, a recomendação é que, ao ter contato com as águas de locais alagados, é necessário ficar vigilante e procurar atendimento médico ao menor sinal da doença. O período de incubação da leptospirose varia de 1 a 30 dias, sendo mais comum entre o 7º e o 14º dia após a exposição à água contaminada pela Leptospira.

Os sintomas incluem febre alta, dor muscular intensa, principalmente na panturrilha, dor de cabeça, calafrios, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode haver complicações como insuficiência renal e hemorragia pulmonar, aumentando o risco de óbito. De acordo com o Ministério da Saúde, a letalidade nos casos mais severos pode chegar a 40%.

A doença é transmitida pelo contato direto ou indireto com a urina de animais contaminados, principalmente ratos, que geralmente ficam em bueiros e locais com entulhos e deficiência de saneamento básico. Com isso, quando chove, a água entra em contato com a bactéria Leptospira, que pode penetrar no organismo de uma pessoa que se expôs a água infectada, seja por meio de ferimentos na pele e mucosas ou mesmo pela imersão prolongada em água contaminada.

Por isso, a Sesau reforça que a prevenção é fundamental. A recomendação é evitar o contato com água de enchentes sempre que possível e, caso a exposição seja necessária, se recomenda utilizar botas e luvas de borracha. Outra medida importante é manter os ambientes limpos, armazenar lixo corretamente e impedir o acesso de roedores às residências, segundo a superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldinéa Silva.

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