importunação sexual
Guarda de Maceió é indiciado por estupro de crianças de 11 e 13 anos
Suspeito, que estava em horário de trabalho, abordou as vítima em um terreno baldio
A Polícia Civil de Alagoas investiga um caso de estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos e importunação sexual contra sua prima de 11 anos, ocorrido na última quarta-feira, 5, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. O suspeito, que foi indiciado, é um guarda municipal que trabalha na Clínica da Família, pertencente à Prefeitura de Maceió.
As vítimas foram até um terreno próximo à clínica para buscar capim para um coelho de estimação e aproveitaram para pegar frutas em uma árvore. O guarda municipal se aproximou e pediu uma fruta, oferecida pela vítima de 11 anos.
Em seguida, o guarda beijou a mão da menina de 11 anos, que se afastou assustada. O acusado agarrou a menina de 13 anos e tentou beijá-la na boca, conseguindo beijá-la no rosto após a vítima virar o rosto.
As meninas correram para pedir ajuda às mães, que acionaram a Polícia Militar. O guarda municipal foi localizado na clínica e conduzido à Central de Flagrantes, onde foi autuado em flagrante.
A delegada Talita Aquino, titular da Delegacia de Combate aos Crimes contra Criança e Adolescente, é responsável pela investigação do caso. O guarda municipal deverá ser responder por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena de reclusão de 8 a 15 anos.
O crime de estupro de vulnerável se configura quando a vítima tem menos de 14 anos, independentemente de violência ou ameaça. A importunação sexual é caracterizada por atos libidinosos praticados sem o consentimento da vítima.
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Cidadã informou que repudia qualquer conduta incompatível com a ética e os princípios do órgão e assegurou que o caso será encaminhado para corregedoria. Confira a nota na íntegra:
A Secretaria Municipal de Segurança Cidadã informa que um Guarda Municipal foi conduzido à delegacia, na manhã desta quarta-feira, após denúncias de assédio contra crianças no Conjunto Village Campestre, na Cidade Universitária.
A Semsc repudia qualquer conduta incompatível com a ética e os princípios do órgão e assegura que o caso será encaminhado para corregedoria. O procedimento administrativo será instaurado.