Um diretor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), lotado funções por 60 dias após denúncia de conduta irregular com conotação sexual dentro da instituição. A decisão, assinada pelo reitor Carlos Guedes de Lacerda, foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 27, mas só ganhou repercussão nesta quarta-feira, 2.

De acordo com a publicação oficial, o afastamento tem caráter preventivo e visa garantir a lisura do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para apurar o caso. Durante o período, o servidor está proibido de acessar as dependências da unidade de ensino e de utilizar os sistemas internos da instituição, com exceção das ações necessárias à sua defesa.

A denúncia se tornou pública dias após a divulgação de uma reportagem do portal Metrópoles que investigou casos de assédio sexual em universidades e institutos federais em todo o país. Um dos episódios destacados pela reportagem ocorreu em Alagoas, mas o nome do servidor não foi divulgado.

Em nota, a Reitoria do Ifal informou que o processo disciplinar foi aberto ainda em outubro de 2024, mas que a decisão pelo afastamento preventivo foi tomada apenas na última semana. 

O Ifal afirma ainda que tem promovido ações permanentes de enfrentamento ao assédio e à discriminação. As campanhas são realizadas por meio da Secretaria de Governança, da Diretoria de Gestão de Pessoas e da própria Corregedoria, com ampla divulgação nas plataformas institucionais, redes sociais, palestras e visitas aos campi.

Confira a nota completa na íntegra:

Ifal

O Ifal tem realizado campanhas de orientação e prevenção por meio da Secretaria de Governança, da Diretoria de Gestão de Pessoas e da própria Corregedoria, por meio da página institucional, redes sociais, palestras e visitas aos campi. Há em vigor o plano de enfrentamento ao assédio e discriminação. 

São realizadas ações em parceria e também institucionais regulares amplamente divulgadas na página institucional e de conhecimento de toda a comunidade de servidores da instituição

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