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Alagoas mantém número elevado de Síndrome Respiratória com alto risco
Fiocruz diz que casos em crianças pequenas permanece em níveis elevados de incidência.jpg)
O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quinta-feira, 24, aponta que há sinal de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível nacional. Porém, o número de casos continua elevado em alguns estados, com indicação de alto risco, apesar de não haver sinal de crescimento da Síndrome a longo prazo. Este é o panorama de Alagoas, tendência também seguida pelo Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe.
De acordo com o boletim, apenas o estado do Amazonas apresenta incidência da Síndrome Respiratória com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (que são as últimas seis semanas epidemiológicas) até a semana 29, de 13 a 19 de julho. Entre as capitais, apenas Campo Grande (MS) apresenta nível de atividade da doença em alerta, em risco ou em alto risco com sinal de crescimento.
Mesmo com tendência de queda na maior parte do país, os casos da Síndrome entre crianças pequenas, associados ao vírus sincicial, ainda permanecem em níveis elevados de incidência em boa parte das unidades, com exceção do Amapá, Distrito Federal e Tocantins.
Em relação aos idosos, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave associados à influenza A seguem em níveis de incidência de moderado a alto em muitos estados das regiões Centro-Sul, além de alguns estados do Norte, e do Nordeste.
Este cenário se deve à redução, na maior parte do país, do número de hospitalizações por influenza A e vírus sincicial respiratório. Entre os óbitos com resultado laboratorial positivo nas últimas quatro semanas, 63,2% foram por influenza A.
No ano epidemiológico de 2025 já foram notificados 139.323 casos de SRAG, sendo 73.905 (53%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 46.726 (33,5%) negativos e cerca de 9.314 (6,7%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos do ano corrente, observou-se que 26,5% são de influenza A, 1,1% de influenza B, 46,1% de vírus sincicial respiratório, 22,7% de rinovírus e 7,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19).