CASO MARCOS ANDRÉ

Irmã pede Justiça em julgamento de acusada de mandar matar advogado

Janadaris Sfredo senta no banco dos réus nesta quinta-feira, no Fórum do Barro Duro
Por José Fernando Martins e Bruno Fernandes 14/08/2025 - 09:26
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José Fernando Martins
Manuela Félix de Deus, Irmã do Marcos André, ao centro, acompanhada de suas filhas
Manuela Félix de Deus, Irmã do Marcos André, ao centro, acompanhada de suas filhas

O julgamento de Janadaris Sfredo, acusada de mandar matar o advogado Marcos André de Deus Félix, ocorre nesta quinta-feira, 14, no Fórum do Barro Duro, em Maceió. O crime ocorreu em março de 2014, na Praia do Francês, onde a vítima foi baleada e morreu após ser socorrida.

“Espero a justiça de Deus e a justiça dos homens”, disse Manuela Félix de Deus, irmã de Marcos André, ao EXTRA. Ela afirmou acreditar na responsabilidade da acusada e destacou que os executores se entregaram à polícia menos de um mês após o crime.

"Esperamos por justiça. Meu irmão nunca foi briga. Nunca teve problemas com ninguém. Quem conhecia Marcos sabia como ele é. Espero que ela saia presa. Destruiu minha família", continuou.

Segundo o Ministério Público, Janadaris teria contratado três homens para executar o crime, oferecendo R$ 2 mil. Dois deles, Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva, já foram condenados e cumpriram parte da pena. O motorista Juarez Tenório da Silva Júnior também foi condenado. 

O órgão aponta que o crime teria origem em uma disputa judicial de 2010, envolvendo uma pousada em Marechal Deodoro, que opôs Marcos André e Janadaris. As tensões teriam aumentado até a data do assassinato, em 14 de março de 2014, quando a vítima foi atacada perto da residência dos Sfredo.

O processo incluiu acusações de Janadaris contra advogados e o juiz do caso, Léo Dennisson, por suposta tentativa de propina para beneficiar Sérgio Sfredo. Os advogados foram presos e o magistrado afastado, mas retornou ao cargo em 2022 após o arquivamento da investigação.

Segundo o juiz Geraldo amorim, em casos de investigação sobre crimes de mando, o que supostamente pode ter sido esse caso, a legislação permite muitos recursos fazendo com que o processo se arraste, isso em todo o Brasil. O juiz também falou como o processo tinha muitas testemunhas de outros estados, isso fez com que demorasse o trâmite do julgamento. O crime aconteceu há 11 anos.


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