CASO MARCOS ANDRÉ
Irmã pede Justiça em julgamento de acusada de mandar matar advogado
Janadaris Sfredo senta no banco dos réus nesta quinta-feira, no Fórum do Barro Duro
O julgamento de Janadaris Sfredo, acusada de mandar matar o advogado Marcos André de Deus Félix, ocorre nesta quinta-feira, 14, no Fórum do Barro Duro, em Maceió. O crime ocorreu em março de 2014, na Praia do Francês, onde a vítima foi baleada e morreu após ser socorrida.
“Espero a justiça de Deus e a justiça dos homens”, disse Manuela Félix de Deus, irmã de Marcos André, ao EXTRA. Ela afirmou acreditar na responsabilidade da acusada e destacou que os executores se entregaram à polícia menos de um mês após o crime.
"Esperamos por justiça. Meu irmão nunca foi briga. Nunca teve problemas com ninguém. Quem conhecia Marcos sabia como ele é. Espero que ela saia presa. Destruiu minha família", continuou.
Segundo o Ministério Público, Janadaris teria contratado três homens para executar o crime, oferecendo R$ 2 mil. Dois deles, Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva, já foram condenados e cumpriram parte da pena. O motorista Juarez Tenório da Silva Júnior também foi condenado.
O órgão aponta que o crime teria origem em uma disputa judicial de 2010, envolvendo uma pousada em Marechal Deodoro, que opôs Marcos André e Janadaris. As tensões teriam aumentado até a data do assassinato, em 14 de março de 2014, quando a vítima foi atacada perto da residência dos Sfredo.
O processo incluiu acusações de Janadaris contra advogados e o juiz do caso, Léo Dennisson, por suposta tentativa de propina para beneficiar Sérgio Sfredo. Os advogados foram presos e o magistrado afastado, mas retornou ao cargo em 2022 após o arquivamento da investigação.
Segundo o juiz Geraldo amorim, em casos de investigação sobre crimes de mando, o que supostamente pode ter sido esse caso, a legislação permite muitos recursos fazendo com que o processo se arraste, isso em todo o Brasil. O juiz também falou como o processo tinha muitas testemunhas de outros estados, isso fez com que demorasse o trâmite do julgamento. O crime aconteceu há 11 anos.