Após dias de incerteza, familiares de Andréa Catharina Freitas Andrade, de 49 anos, que morreu em um acidente de trânsito no Rio de Janeiro puderam se despedir dela em Maceió. O traslado chegou à capital por volta das 17h desta segunda-feira, 22, e o sepultamento está marcado para as 20h.

O processo, no entanto, foi marcado por um erro que prolongou a dor da família. No lugar da vítima, outro corpo foi enviado inicialmente para Alagoas. Já os restos mortais de Andréa haviam sido enterrados por engano no Rio de Janeiro pela família de uma segunda vítima da mesma colisão.

O acidente aconteceu na rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba (RJ). Andréa viajava com o marido quando o carro do casal bateu de frente com outro veículo. Os dois morreram no local. A motorista do segundo carro chegou a ser socorrida, mas também não resistiu. Por terem características físicas semelhantes, a confusão teria ocorrido no Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, responsável pela liberação.

O irmão de Andréa relatou que, ao ir ao Rio de Janeiro para providenciar o traslado, não pôde reconhecer o corpo e foi informado de que a identificação havia sido feita por exame de impressões digitais. A troca só foi percebida durante o funeral em Maceió.

Natural do Rio de Janeiro, Andréa viveu em Alagoas desde cedo e, há seis meses, havia retornado ao estado fluminense, onde se casou com um policial militar reformado.