METANOL
Vigilância Sanitária reforça cuidados na compra de bebidas alcoólicas
Evitar compras em locais sem credibilidade são algumas orientações
A Vigilância Sanitária de Maceió acompanha com preocupação as recentes notícias sobre a circulação de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol em algumas regiões do país. O órgão destaca que essa é uma situação complexa, pois muitas vezes o produto está lacrado, o que dificulta a identificação imediata da fraude. Desta forma, o órgão reforça os cuidados essenciais que a população deve ter na compra e consumo desses produtos.
• Verifique o rótulo: toda bebida deve trazer CNPJ da empresa, informações claras sobre o fabricante e o registro junto ao MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, órgão responsável por autorizar e fiscalizar a produção de bebidas no Brasil;
• Procure o selo de inspeção: a presença do selo fiscal é um indicativo importante de regularidade;
• Exija nota fiscal: além de garantir seus direitos como consumidor, é uma forma de coibir o comércio clandestino;
• Evite compras pela internet ou em locais sem credibilidade: a oferta de preços muito baixos pode esconder riscos graves à saúde.
“Até o momento, não há registros formais de denúncia relacionados a bebidas adulteradas em nossa jurisdição. No entanto, em parceria com o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o PROCON e demais órgãos de fiscalização, estamos estruturando uma força-tarefa de prevenção e monitoramento para ampliar a vigilância e garantir mais segurança à população”, destaca Airton Santos, chefe especial da Vigilância Sanitária.
A Vigilância reforça que bebidas adulteradas com metanol podem causar intoxicação grave, cegueira e até morte. Qualquer suspeita pode ser denunciada à Vigilância Sanitária de Maceió pelo telefone (82) 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo WhatsApp (82) 98752-2000, que funciona 24 horas, todos os dias, para o recebimento de mensagem de texto, foto e/ou vídeo. Todas as denúncias são anônimas, garantindo o sigilo do denunciante. Todas as denúncias feitas à Vigilância Sanitária são repassadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.