saúde
Oficina orienta sobre novas diretrizes de diagnóstico da esquistossomose
Doença é uma verminose transmitida pelo contato com água contaminada
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta quinta-feira, 23, uma oficina sobre novas diretrizes de diagnóstico da esquistossomose, com o objetivo de atualizar e alinhar as práticas dos profissionais de saúde ao novo protocolo do Ministério da Saúde. O encontro, que ocorreu no auditório da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), reuniu técnicos das áreas de Vigilância em Saúde dos municípios de Maceió, União dos Palmares e Capela.
Também participaram da ação, representantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). Técnicos do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL), do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) e do Conselho Estadual de Saúde de Alagoas (CES/AL) estiveram presentes à oficina sobre novas diretrizes de diagnóstico da esquistossomose.
Durante o treinamento, foram apresentados os avanços nas estratégias de diagnóstico e controle da esquistossomose. As mudanças implementadas pelo Ministério da Saúde visam aprimorar a detecção precoce dos casos e fortalecer a vigilância epidemiológica, garantindo mais precisão nos resultados laboratoriais e mais eficiência nas ações de prevenção e tratamento.
De acordo o assessor técnico de Vetores, Zoonoses e Fatores Ambientais da Sesau, Clarício Bugarim, a atualização é fundamental para manter o compromisso com o enfrentamento da doença. “É um momento de unificação. Estamos dialogando com todos profissionais presentes para que possamos levar pelo melhor caminho as novas diretrizes e entendermos como atuar em cada região de Alagoas. Estamos aplicando uma metodologia chamada ‘Café Mundial’ onde temos um ambiente propício para discutir a esquistossomose e decidir de forma conjunta como atuar”, pontuou.
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por vermes do gênero Schistosoma, transmitida pelo contato com água contaminada. Os principais sintomas incluem coceira na pele, febre, mal-estar, tosse, diarreia, dores abdominais e, nos casos crônicos, aumento do fígado e do baço, além de inchaço abdominal.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais que detectam os ovos do parasita nas fezes ou no sangue. O tratamento é realizado com medicação antiparasitária distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que elimina o verme e ajuda a prevenir complicações mais graves da doença.



