A Petrobras bateu o martelo e anunciou na última sexta-feira, 7, que não tem interesse em adquirir o controle da Braskem. “A empresa não pretende ultrapassar 50% de participação no capital da petroquímica, o que caracterizaria a estatização da Braskem e implicaria na consolidação da dívida da petroquímica em seu balanço”, informou Fernando Melgarejo, diretor-financeiro da estatal.

A Petrobras atualmente detém 36,1% da Braskem e 47% das ações com direito a voto e considera que o cenário ideal seria ter um parceiro operacional relevante para conduzir a empresa . A Novonor (antiga Odebrecht), dona de 50,1% das ações ordinárias e 38,3% do apital total da Braskem, há muito tenta vender sua participação, nmas nenhuma empresa do setor tem interesse no negócio devido a insegurança jurídica provocada pela tragédia ambiental que destruiu cinco bairros de Maceió.

A estatização da Braskem era a grande esperança de Alagoas em receber o passivo ambiental deixado pela petroquímica, estimado em mais de R$ 20 bilhões, segundo cálculos do economista Elias Fragoso.