VIAGEM

Avianca acaba com poltronas reclináveis na classe econômica

A reforma dos aviões faz parte de um processo de reestruturação da Avianca
Por Redação 26/07/2023 - 08:12
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Foto: Divulgação
Avião da Avianca
Avião da Avianca

A Avianca, principal companhia aérea da Colômbia e uma das maiores da América Latina, anunciou recentemente a reconfiguração de sua frota de Airbus A320 que atende rotas nas Américas. A mudança tem como objetivo aumentar a capacidade de passageiros, porém, trouxe consigo um desconforto evidente para os viajantes na classe econômica.

Para ampliar o número de poltronas disponíveis, a companhia optou por eliminar a classe executiva, tornando toda a classe econômica padronizada com assentos que não reclinam. Mesmo em voos internacionais de longa duração, como o trajeto entre São Paulo e Bogotá, que pode chegar a seis horas, não há poltronas reclináveis disponíveis na classe econômica. Apenas os assentos das primeiras fileiras, que têm tarifas mais caras, possuem essa comodidade.

Essa decisão tem gerado desconforto entre os passageiros, principalmente em voos noturnos, onde a busca por uma posição adequada para descansar se torna ainda mais desafiadora. Relatos apontam que alguns viajantes precisam fazer verdadeiros contorcionismos para encontrar alguma posição minimamente confortável.

Aqueles que se sentam ao lado da janela tentam apoiar a cabeça na lateral, enquanto os ocupantes das poltronas do meio e corredor alternam entre tentar deitar a cabeça na mesinha à frente ou no próprio ombro, muitas vezes auxiliados por almofadas de pescoço. Em casos de famílias viajando juntas, as pessoas se esforçam para dar suporte uns aos outros e, por vezes, acabam se empilhando para conseguir algum repouso.

Essa reconfiguração da frota faz parte de um processo de reestruturação da Avianca, iniciado após a companhia enfrentar dificuldades financeiras durante a pandemia de 2020. Em resposta aos desafios econômicos, a empresa buscou amparo no Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, assemelhado a um pedido de recuperação judicial. Ao longo do ano seguinte, a Avianca realizou negociações com credores e apresentou seu plano de reorganização, buscando se reerguer no cenário da aviação comercial.

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