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Carlinhos Maia fala sobre exploração infantil na Ilha de Marajó; assista
Assunto voltou a viralizar após cantora gospel Aymeê criar música sobre o casoO influencer alagoano Carlinhos Maia veio a público nesta quarta-feira, 21, para falar sobre o caso que está chamando atenção na Ilha de Marajó, no Pará, após a cantora gospel Aymeê viralizar com sua música “Evangelho de Fariseus”, cantada na semifinal do Dom Reality na última sexta-feira, 16.
A canção retrata, entre outros assuntos, a exploração sexual de crianças que acontecem na Ilha, trazendo uma nova visibilidade para o assunto, além de criticar o posicionamento de líderes religiosos em relação ao que acontece no local.
"Agora eu clamo, por todo um país, que me assiste [...] pesquisem sobre 'Ilha do Marajó', que fica aqui no Brasil e tudo que acontece lá, pesquise. [...] Por favor, não por mim, mas por crianças, as atrocidades que fazem [...]"
O que está acontecendo na Ilha de Marajó
Apesar do ressurgimento recente, as acusações de pedofilia e exploração sexual infantil na Ilha do Marajó não são novas. Em 2006, uma investigação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados já havia sido iniciada sobre o assunto. Documentos da época revelaram o envolvimento de políticos locais nos casos, com aliciadores levando meninas para prostituição em Belém e, posteriormente, na Guiana Francesa.
Em 8 de outubro de 2022, a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, abordou o tema durante um culto evangélico. Sem apresentar evidências, ela mencionou que crianças na região teriam dentes removidos para facilitar abusos sexuais.
Autoridades do Pará, incluindo o Ministério Público, solicitaram provas, mas estas não foram fornecidas. Posteriormente, 19 procuradores da República solicitaram uma ação civil pública contra Damares.c
Apesar do ressurgimento recente, as acusações de pedofilia e exploração sexual infantil na Ilha do Marajó não são novas. Em 2006, uma investigação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados já havia sido iniciada sobre o assunto. Documentos da época revelaram o envolvimento de políticos locais nos casos, com aliciadores levando meninas para prostituição em Belém e, posteriormente, na Guiana Francesa.
Em 8 de outubro de 2022, a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, abordou o tema durante um culto evangélico. Sem apresentar evidências, ela mencionou que crianças na região teriam dentes removidos para facilitar abusos sexuais.
Autoridades do Pará, incluindo o Ministério Público, solicitaram provas, mas estas não foram fornecidas. Posteriormente, 19 procuradores da República solicitaram uma ação civil pública contra Damares.