ECONOMIA

Braskem nega negociações para venda de operações a Petrochina

Notícia publicada pela Veja gerou questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários
Por Redação 13/06/2024 - 09:13

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Afrânio Bastos
Braskem em Maceió
Braskem em Maceió

A Braskem negou nesta quarta-feira, 12, em comunicado, que seus acionistas estejam negociando com a Petrochina Internacional para a venda da empresa brasileira de resinas plásticas. A notícia, publicada pela revista Veja no dia 9 de junho, gerou questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Conforme a Veja, o principal obstáculo para as negociações seria a Petrobras, que possui 47% do capital votante e 36,1% do capital total da Braskem. A Petrobras mantém um acordo de acionistas com a Novonor, antiga Odebrecht, que controla 50,1% do capital votante e 38,3% do total da empresa.

A Braskem afirmou não conduzir negociações em nome dos acionistas e desconhecer as informações publicadas, motivo pelo qual questionou os acionistas sobre a veracidade da notícia. Tanto a Petrobras quanto a Novonor negaram qualquer negociação com a Petrochina.

A Petrobras informou não possuir novas informações não divulgadas ao mercado, enquanto a Novonor negou qualquer interesse da Petrochina na Braskem. Diversas empresas já manifestaram interesse na compra, incluindo Unipar e J&F, controladora da JBS.

A empresa que chegou mais próxima de concretizar a compra foi a Adnoc, dos Emirados Árabes Unidos, que avaliou a participação em R$ 10,5 bilhões em novembro de 2023, mas desistiu no início de maio de 2024. A Novonor reafirmou seu compromisso de vender sua participação, o que pode resultar na aquisição total pela Petrobras.


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