BEBEDOURO E BOM PARTO
Troca de trilhos do VLT em bairros afundando vai custar R$ 4 mi à Braskem
Trabalhos ocorrem nas margens do trecho temporariamente interditado da ferroviaA Braskem contratou a ViaMob, empresa de engenharia do Rio de Janeiro, para desmontar os trilhos do VLT nos bairros que sofrem com subsidência em Maceió. As obras, iniciadas recentemente, têm duração de 12 meses e abrangem o trecho entre as estações do Bom Parto e Bebedouro.
Com a obra, os usuários do transporte público na região continuarão utilizando baldeações de ônibus nos trajetos em direção ao Centro e vice-versa. A Braskem informou que a desmontagem é necessária para a instalação de novas redes de drenagem no projeto de estabilização da encosta do Mutange.
Os trabalhos ocorrem nas margens do trecho temporariamente interditado da ferrovia. O trecho afetado está entre os bairros do Bom Parto e Bebedouro, onde fica a antiga estação do trem da CBTU, na entrada dos Flexais. A ViaMob receberá R$ 4,2 milhões pelo serviço, mas as datas exatas de início e término não foram divulgadas.
A Braskem garantiu que, após a obra, os trilhos serão recolocados no traçado original, sem alterações. A mineradora também assegurou que não haverá prejuízos adicionais para os moradores já afetados pela subsidência. A CBTU confirmou a retirada dos trilhos e monitorará a ação da Braskem no local.
A CBTU ressaltou que a obra de desmontagem é responsabilidade da Braskem e é necessária para a instalação de novas redes de drenagem. A interdição da via férrea no Mutange exige o transbordo de passageiros entre ônibus e trens nas estações Bebedouro e Bom Parto. As viagens do VLT continuarão com a necessidade de transbordo até a conclusão das obras.