POLÍTICA

Datafolha: Lula tem 35% de ótimo e bom e 30% de regular

Governo tem obtido grandes avanços sociais e econômicos, mas o Brasil segue polarizado
Por Agências 03/08/2024 - 09:46

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PR/ Ricardo Stuckert
Lula durante anúncio de programa educacional no Ceará
Lula durante anúncio de programa educacional no Ceará

Um ano e sete meses após assumir a presidência pela terceira vez, Lula alcança 35% de aprovação (ótimo e bom) em sua gestão, enquanto 30% dos entrevistados classificam seu governo como regular, conforme indica pesquisa do Datafolha realizada de 29 a 31 de julho, ouvindo 2.040 pessoas em 146 municípios brasileiros. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Os recordes históricos de aprovação foram alcançados durante o governo de Dilma Rousseff, que obteve altos índices de popularidade em seus primeiros anos de mandato. Em contraste, o governo Lula apresenta estabilidade nas avaliações comparado ao período anterior, segundo o mesmo instituto de pesquisa. Em junho, Lula teve 36% de ótimo e bom, enquanto 31% avaliaram o governo como ruim ou péssimo, e 31% como regular.

O governo atual tem promovido avanços significativos em diversas áreas, impactando positivamente a percepção pública. Entre as medidas destacadas estão iniciativas de ampliação de programas sociais, investimentos em infraestrutura e políticas voltadas para a melhoria da educação e saúde. Esses esforços refletem uma tentativa de resposta às demandas sociais e de fomento ao desenvolvimento econômico.

A pesquisa também revela uma divisão de opiniões baseada em demografia, com Lula recebendo maior apoio entre os nordestinos, pessoas entre 45 a 59 anos e os mais pobres. Esta segmentação evidencia os desafios e as oportunidades para o governo no contexto atual de sua administração.

Embora a situação econômica tenha sido marcada por uma alta recente do dólar, a inflação ainda não impactou de forma direta, permitindo uma certa estabilidade nas percepções sobre o cenário econômico. A expectativa de melhorias econômicas é compartilhada por 41% dos entrevistados, enquanto uma visão otimista sobre o futuro pessoal é expressa por 58% dos participantes da pesquisa, indicando uma esperança prevalente de progresso nos próximos anos.


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