Câmara Federal
Comissão aprova reserva de vagas em estágio para jovens de escola pública
Projeto de lei conta com relatoria do deputado federal Rafael BritoA Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (27) o projeto de lei que estabelece prioridade aos estudantes de baixa renda para admissão nas vagas de estágio não obrigatório. Conforme o texto aprovado, são considerados prioritários os estudantes de ensino médio matriculados em escolas públicas e os estudantes de ensino superior inscritos no CadÚnico.
Relator do projeto de lei, o deputado federal Rafael Brito (MDB/AL), destacou o impacto positivo da medida como um avanço necessário para a inclusão dos jovens de baixa renda, o que demonstra o compromisso do Congresso com uma sociedade mais justa e equitativa.
“Esse projeto é um avanço importante e necessário para que a gente promova uma sociedade mais justa e igualitária. Com a aprovação do PL, vamos fomentar a inclusão e promover mais oportunidades aos jovens com famílias inscritas no CadÚnico e que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas, promovendo equidade no acesso ao mercado de trabalho”, explicou o deputado.
Na prática, o texto apresentado pelo relator e aprovado na Comissão de Trabalho, além de prever que as instituições públicas e empresas privadas deem preferencia aos jovens de baixa renda e de escolas públicas, prevê que os órgãos da administração deverão obedecer aos princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade no preenchimento das vagas, visando garantir mais transparência e acessibilidade nos processos seletivos.
O texto do PL também reforça a obrigação de empresas privadas contratadas para obras públicas e instituições públicas em oferecer e priorizar estágios para os grupos beneficiados.
“É importante que o Congresso trabalhe com políticas públicas voltadas para corrigir essas desigualdades estruturais. Essas medidas são fundamentais para a garantia de acesso equitativo a oportunidades em áreas como educação e trabalho”, reforçou Rafael Brito.
O texto aprovado e de relatoria do deputado Rafael Brito segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados.