bebidas adulteradas

Metanol usado para higienizar garrafas é principal linha da investigação

Mais de mil recipientes foram apreendidos em São Paulo; dois testaram positivo
Por Redação 03/10/2025 - 18:10
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Mais de mil garrafas foram recolhidas em São Paulo para análise de adulteração
Mais de mil garrafas foram recolhidas em São Paulo para análise de adulteração

A Polícia Civil de São Paulo investiga se intoxicações recentes estão ligadas a garrafas de bebidas adulteradas higienizadas com metanol. Esta é a principal linha de apuração, a TV Globo.

Na quinta-feira, 2, mais de mil garrafas foram recolhidas em operações com a Vigilância Sanitária. Do total, cerca de 250 chegaram ao Instituto de Criminalística (IC), que confirmou nesta sexta-feira, 3, a presença de metanol em duas das dez amostras já analisadas.

As autoridades suspeitam que fábricas clandestinas utilizem metanol para limpar recipientes reaproveitados e falsificados antes do envasamento. Parte das embalagens originais seria obtida por descarte irregular feito por bares e consumidores.

O IC informou que os laudos são enviados à Polícia Civil, que segue com as investigações. "Os laudos são remetidos para a Polícia Civil, que segue com apurações minuciosas para esclarecer os casos de falsificação de bebidas", afirmou a Secretaria da Segurança Pública em nota.

O metanol é um álcool usado em solventes e produtos industriais. Diferente do etanol, não é seguro para consumo humano e pode causar cegueira, falência de órgãos e morte.

Na última semana, estados diferentes registraram casos suspeitos de intoxicação. O Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação nacional para coordenar ações de fiscalização e atendimento.


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