O chef de cozinha e jurado do MasterChef, Henrique Fogaça, se pronunciou após o desabamento do mezanino do restaurante Jamile, na região central de São Paulo, que deixou uma pessoa morta e outras cinco feridas na quarta-feira, 8.

Em nota, a equipe do chef afirmou que Fogaça não tem participação societária no estabelecimento.

“É importante esclarecer que Henrique Fogaça não possui qualquer participação societária ou vínculo de propriedade com o restaurante Jamile, como erroneamente vem sendo dito em alguns canais de comunicação. Sua atuação se restringe à criação e assinatura do cardápio da casa, sem envolvimento na gestão administrativa ou operacional do estabelecimento”, informou a nota.

O cozinheiro também disse que acompanha o caso e o atendimento às vítimas.

“Sua principal preocupação neste momento é o bem-estar de todos os envolvidos e o acompanhamento da assistência necessária”, disse o texto. Fogaça declarou ainda estar “acompanhando de perto o desenrolar da situação, apoiando a apuração rigorosa das causas do ocorrido, em colaboração com as autoridades competentes”.

Fogaça já havia se apresentado como sócio

Apesar da negativa, publicações e entrevistas antigas mostram Fogaça se referindo ao Jamile como “meu restaurante” e se apresentando como sócio do empreendimento.

Em vídeo publicado em março de 2022, o chef afirmou:

“Fala, pessoal, queria convidar vocês para conhecer o Jamile, restaurante que eu sou sócio junto dos meus amigos Alberto Hiar e Anuar.”

Na época da inauguração, em 2015, matérias jornalísticas e materiais de divulgação também apresentavam Fogaça como um dos sócios do restaurante, junto dos empresários Anuar Tacach e Alberto Hiar. No entanto, consulta feita pelo Terra à Junta Comercial de São Paulo não encontrou o nome do chef no quadro societário da empresa.

O desabamento

O mezanino do restaurante Jamile desabou no fim da manhã de quarta-feira, 8, na Rua 13 de Maio, bairro da Bela Vista, em São Paulo. O local ainda estava fechado, e todas as vítimas eram funcionários.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, dez viaturas e 40 agentes foram mobilizados para o resgate. Uma funcionária morreu após ficar sob os escombros, e outras cinco pessoas ficaram feridas. Duas apresentaram abalo psicológico.

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas. O Terra tenta contato com os responsáveis pelo estabelecimento.