O ex-ministro Aldo Rebelo anunciou diretamente de Viçosa, no interior de Alagoas, que aceitou o convite do Democracia Cristã (DC) para disputar a Presidência da República nas eleições de 2026. O pronunciamento foi gravado em frente à Capela do Rosário, marco histórico e religioso do município.

Ao iniciar a declaração, Aldo Rebelo desejou um “Feliz 2026” aos brasileiros e oficializou sua entrada na disputa presidencial. Segundo ele, a candidatura surge para apresentar uma alternativa política ao que classificou como uma “encruzilhada histórica” vivida pelo país.

Ao justificar a escolha do Democracia Cristã, o ex-ministro definiu como um partido modesto, sem fundo partidário e sem bancada no Congresso Nacional. Para Rebelo, justamente essa condição garante independência política, por se tratar de uma sigla que, segundo ele, “não tem dono”.

Durante o anúncio, Aldo Rebelo apresentou as diretrizes do que chamou de “Plataforma dos 4 Rs”. O primeiro eixo é a retomada do desenvolvimento econômico, com foco na reindustrialização, na ciência, na tecnologia e no fortalecimento da capacidade produtiva nacional. O segundo trata da redução das desigualdades sociais, tendo a educação como principal ferramenta.

O terceiro pilar é a revalorização da democracia, com ênfase no diálogo, na tolerância e no respeito às divergências políticas. Já o quarto eixo propõe a reconstrução da agenda de segurança pública e da defesa nacional, áreas que, segundo ele, foram negligenciadas nos últimos anos.

Em tom crítico, Rebelo afirmou que o Brasil vive sob um “consórcio de poder”, formado pelo Supremo Tribunal Federal, pela Presidência da República e por setores do sistema financeiro. Segundo ele, esse modelo, aliado a juros elevados e baixos investimentos, estaria conduzindo o país a um “caminho de ruína”. Ao final, declarou que sua motivação é “tirar o Brasil do rumo do precipício” e apresentar uma proposta alternativa de desenvolvimento nacional.