coronavírus
Universidade desenvolve respiradores para ajudar na pandemia

Para auxiliar a demanda de equipamentos médicos provocados pela pandemia do novo coronavírus (causador da covid-19), que pode levar à Síndrome do Desconforto Respirátório Agudo (SDRA), a Escola de Engenharia (EE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) desenvolveu projetos de ventiladores mecânicos de baixo custo que facilitem a produção do equipamento para serem utilizados em hospitais do país.
O objetivo do MackBreathe é ter ventiladores médicos de baixo custo - cerca de R$ 1.500,00 -, com produção em larga escala e que possa ser utilizado na rede pública de saúde rapidamente.São três protótipos do aparelho que, segundo Antônio Mello, "foram baratos de se produzir e, utilizando os laboratórios da instituição para o desenvolvimento e montagem, os investimentos para a sua produção serão ainda menores".
Os equipamentos já passaram por testes internos mecânicos e elétricos.Os equipamentos serão disponibilizados para testes em hospitais para avaliação. E, após essa etapa, direcioná-los para aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que deve ser resolvido com rapidez, visto que é um equipamento necessário com extrema urgência para lidar com a situação atual.
De acordo com Mello, para produção em escala será necessária uma associação com parceiros externos ou de algum financiamento de órgão público interessado. "O Governo Federal e os Estaduais veem tendo dificuldades na compra, inclusive com preços exorbitantes, e a proposta pode facilitar e triplicar o número de equipamentos na rede pública de saúde".
O projeto é composto por um comitê diretivo ordenado pelo diretor da EE, professor Sérgio Lex, e pelos coordenadores Antônio Mello, André Helleno e Rodrigo Vieira, dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica, respectivamente. No comitê do projeto, encontram-se professores e técnicos das áreas de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, bem como o professor Marcelo Fernandes, do curso de Fisioterapia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UPM, e o médico cardiologista Marcos Cesar Valério de Almeida, que auxiliam na parte de consultoria do projeto.
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