Durante as eleições de 2024, alguns termos tradicionais voltam à tona e podem gerar dúvidas sobre o processo eleitoral. Entre eles estão "boca de urna", "voto de cabresto" e outras expressões que refletem práticas condenadas.

"Boca de urna" descreve a tentativa de influenciar eleitores no dia da eleição, nas proximidades dos locais de votação. É uma infração, pois a legislação eleitoral brasileira proíbe qualquer tipo de propaganda eleitoral a menos de 100 metros dos colégios eleitorais.

O "voto de cabresto" é uma prática antiga e ilegal, na qual os eleitores são pressionados a votar em determinado candidato, geralmente por figuras de poder ou líderes regionais. Esse termo remete a uma época em que o controle sobre os eleitores era mais rígido, mas ainda há esforços para eliminar qualquer vestígio dessa prática.

A "compra de votos" ocorre quando candidatos oferecem benefícios, como dinheiro ou bens, em troca de votos. Esse crime eleitoral é severamente punido e pode resultar na cassação de mandatos, multas e até prisão.

Outro termo relevante é "curral eleitoral", que descreve a manipulação de eleitores de uma região controlada por um político ou grupo específico. O "curral" se refere à tentativa de manter o controle sobre uma área geográfica e seus votantes, limitando sua liberdade de escolha.

Primeiro turno

Em outubro deste ano, os eleitores vão voltar às urnas para escolher os representantes nas eleições municipais, que elegem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. A data do primeiro turno, definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será no primeiro domingo de outubro, dia 6. Já o segundo turno, acontece no último domingo do mês, que será dia 27.