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EUA voltam a provocar Pequim com voos sobre ilhas no Mar da China

Por 13/11/2015 - 11:26

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Dois aviões militares americanos do modelo B-52 sobrevoaram as ilhas artificiais do Mar da China Meridional, localizadas em uma área reivindicada por Pequim. A informação foi confirmada pelo Comando Militar dos Estados Unidos nesta sexta, que também afirmou que as missões aéreas foram nos dias 8 e 9 de novembro. Os voos adicionam novos componentes à tensão diplomática entre os países. Recentemente, no final de outubro, um navio militar americano aproximou-se das ilhas e irritou os chineses. O comandante da Marinha chinesa, Wu Shengli, chegou a dizer as ações poderiam desatar uma guerra na região.

Em comunicado, o Pentágono minimizou o episódio, dizendo que se tratou apenas de uma "operação de rotina". O voo, no entanto, recebeu duas advertências verbais de controladores chineses. O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Hong Lei, disse que o país respeita a liberdade de navegação sobre o Mar da China Meridional, mas que não vê com bons olhos "ações que minam a soberania e a segurança" de seu país com este pretexto.

Pequim alega ter o controle do Mar da China Meridional quanto Vietnã, Taiwan, Malásia e Filipinas também alegam soberania sobre o território. Desde 2013, força militares chinesas vem ampliando sua atuação na região. Recentemente, a China instalou diversas bases militares nas ilhas artificiais, em um gesto que os Estados Unidos interpretaram como ameaçador para os países vizinhos.

Washington acredita que as ilhas, apesar de terem sido feitas pelos chineses, não são de sua soberania, pois se encontram em águas internacionais. Desta forma, permite que suas embarcações se aproximem o quanto julgarem necessário. Há cerca de duas semanas, em 27 de outubro, os EUA enviaram um navio de guerra para a região, causando descontentamento entre os chineses. O Mar da China Meridional é a parte do Oceano Pacífico ao sul da China e à direita da península da Indochina, que abriga Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã.

Fonte: Veja


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