GUERRA EM ISRAEL
Tropas de Israel se preparam para invasão terrestre
Número de mortos de ambos os lados passa de três milAs Forças de Segurança de Israel estão de prontidão para invadir por terra a Faixa de Gaza. A expectativa de uma incursão de grandes proporções no território palestino cresce em meio ao acirramento do conflito entre israelenses e o grupo radical Hamas.
Nessa sexta, o Exército de Israel anunciou ter iniciado incursões localizadas ao território palestino. De acordo com o jornal Haaretz, as forças de segurança entraram na Faixa de Gaza para recuperar reféns e destruir estruturas do Hamas. O conflito, que existe há décadas, escalou no último sábado (7/10), quando o grupo radical atacou o território israelense. Desde então, Israel passou a promover uma série de bombardeiros na Faixa de Gaza. O número de mortos de ambos os lados passa de 3 mil.
O Exército de Israel determinou que os civis que vivem na área norte da Faixa de Gaza desocupassem a região em um prazo de 24 horas. A medida, conforme as autoridades israelenses, buscaria garantir a segurança antes da invasão terrestre. A Organização das Nações Unidas (ONU) reagiu à determinação e disse que seria impossível deslocar 1,1 milhão de pessoas da região sem “consequências humanitárias devastadoras”.
Brasileiros
O ministro da Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou nesta sexta-feira, 13, a jornalistas que os brasileiros que estão na Faixa de Gaza sairão da região por meio do Egito. O Brasil negociava um corredor para tirar cidadãos da região, marcada pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
"O governo brasileiro negociou para que os brasileiros que se encontram em Gaza, possam sair pelo Egito, é a única forma de sair. E sairão neste ônibus que sai amanhã e serão levados até um aeroporto em uma localidade próximo a fronteira, onde um avião da Força Aérea Brasileira está esperando em Roma para poder levá-los de volta", afirmou Vieira, após reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) terminar sem consenso sobre uma resolução para o conflito.
Vieira reforçou ainda que a posição do Brasil em relação ao Oriente Médio é de dois Estados independentes em paz. "Presidente Lula manifestou necessidade de corredores humanitários. A vocação pacifista do Brasil foi emitida pelo presidente", afirmou o chanceler.
A reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada pelo chanceler brasileiro terminou sem nenhuma resolução sobre o conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel. O encontro aconteceu nesta sexta-feira, em Nova York, e é a segunda reunião chamada para a situação. Atualmente, o Brasil é presidente rotativo do Conselho de Segurança.