SAÚDE PÚBLICA
Maternidade Santa Mônica enfrenta nova superlotação em Maceió
Uncisal informou que o espaço físico é insuficiente para atender à demanda
A Maternidade Escola Santa Mônica, referência no atendimento de gestantes de alto risco em Alagoas, voltou a enfrentar superlotação nesta segunda-feira, 5, em Maceió. De acordo com nota divulgada pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), mesmo com a carência de leitos, todas as pacientes continuam sendo acolhidas, muitas delas em macas e poltronas.
O problema não é novo: a unidade enfrenta superlotações frequentes, e o espaço físico atual é considerado insuficiente para atender à demanda crescente. A maternidade opera acima da sua capacidade, comprometendo o conforto e a segurança das gestantes e dos bebês.
A direção informou que um projeto de ampliação da maternidade já foi elaborado e encaminhado aos órgãos competentes. A expectativa é que a obra resolva os problemas estruturais da unidade, possibilitando a criação de novos leitos e garantindo um acolhimento mais adequado, em conformidade com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Enquanto a expansão não sai do papel, equipes da Santa Mônica seguem improvisando espaços para garantir assistência às pacientes. A Uncisal reforçou o compromisso com o atendimento humanizado e afirmou que as gestantes não deixarão de ser assistidas, mesmo diante das dificuldades.
A Maternidade Santa Mônica atende pacientes encaminhadas de diversas cidades do interior. Em episódios anteriores, como em março e outubro de 2024, o hospital também precisou adotar medidas emergenciais para lidar com a superlotação.