morte em clínica

Família de Cláudia Pollyanne processa membros de comissão que busca justiça

Grupo que acompanha o caso denuncia tentativa de intimidação
Por Redação 10/09/2025 - 09:18
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Reprodução/Instagram
Cláudia Pollyanne
Cláudia Pollyanne

A família de Cláudia Pollyanne entrou com ação judicial contra os empresários Guilherme Carvalho Filho e Rodrigo Rodas, solicitando uma indenização de R$ 100 mil, em medida que, segundo membros da Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne, tem como objetivo intimidar o grupo.

A comissão, que acompanha de perto o caso, tem se deslocado diversas vezes ao Fórum, ao Ministério Público e ao CISP, buscando exclusivamente a elucidação do assassinato e a prisão dos responsáveis. “Em nenhum momento a família procurou a comissão ou se mobilizou em relação ao crime contra Cláudia Pollyanne”, afirmou  nota do grupo.

Guilherme Carvalho Filho e Rodrigo Rodas são empresários locais. Rodrigo é dono do Viva Alagoas e do Space Shopping. Guilherme, por sua vez, empresário da comunicação, também integra a comissão de amigos e conhecia Claudia há cerca de 15 anos.

Em resposta à ação, membros da comissão afirmam que não se intimidarão. “Não vão nos calar. Vamos pedir investigação de cada um, bem como a responsabilização direta ou indireta no assassinato de Cláudia Pollyanne. Doa a quem doer”, declarou o grupo.

O caso

A esteticista Cláudia Pollyanne morreu no dia 7 de agosto em uma comunidade terapêutica para dependentes químicos em Marechal Deodoro em decorrência de insuficiência respiratória, causada por agressões e intoxicação medicamentosa, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML).

O exame cadavérico identificou lesões em diferentes partes do corpo, em estágios variados, indicando episódios reiterados de violência. O laudo toxicológico apontou a presença de antidepressivos, antiepilépticos, antipsicóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos, cuja combinação pode levar a coma, parada respiratória e morte.

Além da morte de Cláudia, a Polícia Civil investiga denúncias de maus-tratos contra outros internos, incluindo agressões físicas, sedação inadequada e restrição de contato com familiares. Os proprietários da instituição foram presos e a clínica interditada. O caso segue sob investigação para esclarecer todas as circunstâncias da morte.


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