PANDEMIA

Projeto de Collor suspende parcelas e juros de financiamento imobiliário

Pagamentos seriam retomados 90 dias após fim da emergência no País
Por Assessoria 18/04/2020 - 12:39
Atualização: 18/04/2020 - 17:49
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Agência Senado
O ex-presidente e senador Fernando Collor
O ex-presidente e senador Fernando Collor

O senador Fernando Collor (Pros) apresentou nesta semana um projeto de lei que suspende o pagamento das parcelas do financiamento imobiliário e dos juros aplicados e demais taxas enquanto durar a pandemia da Covid-19. A proposta do senador estabelece, ainda, que o pagamento das parcelas será retomado 90 dias após o fim do decreto de emergência no Brasil. 

No texto do projeto de lei, Collor destacou que a pandemia provocada pelo Coronavírus terá graves consequências para a economia. O parlamentar argumentou que o distanciamento social, medida fundamental para conter o avanço no número de casos e reduzir óbitos, já começa a afetar o funcionamento de empresas e a comprometer a renda das famílias brasileiras. 

"Em 18 de março de 2020, a Caixa Econômica Federal anunciou a meritória decisão de ampliar para até três meses a suspensão do pagamento de prestações do financiamento imobiliário. O alcance social dessa iniciativa pode ser ainda mais amplo com sua extensão a todos os contratos desse tipo e a vedação da cobrança de juros, multas ou quaisquer outros encargos sobre as parcelas cujo pagamento tiver sido suspenso, ou sobre o saldo devedor do contrato", expôs ele. 

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Segundo o senador, as propostas beneficiam pessoas físicas ou jurídicas, independentemente de comprovação de efetivo comprometimento da renda ou do faturamento. "Entendemos que, encerrada a situação de emergência de saúde pública, ainda será necessário algum tempo para que as famílias e as empresas vejam restaurado seu equilíbrio financeiro, motivo pelo qual prevemos uma carência de 90 dias para a retomada dos pagamentos", disse Collor. 

Para o senador, até mesmo os bancos podem se beneficiar com a proposta, na medida em que mais contratos serão preservados, evitando-se, assim, os custos decorrentes de rescisões motivadas por inadimplemento. "O momento exige que todos - governo, setor privado e sociedade civil organizada - unamos esforços para que saiamos desta crise juntos e mais fortes. Convicto da importância da medida para o alívio dos impactos econômicos da pandemia decorrente da Covid-19, ofereço este projeto à deliberação do Senado Federal", argumentou o parlamentar.

Confira a íntegra do projeto:


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