A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 retoma, nesta terça-feira (3), os trabalhos em sessão destinada a ouvir o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula – coube a ele intermediar as tratativas entre o Ministério da Saúde e a Davati Medical Supply, que ofertou doses de vacinas ao governo federal.
Os senadores querem saber de qual servidor da pasta partiu a autorização para que o religioso, sem experiência na área, intermediasse processos de aquisição com valores milionários. Segundo troca de e-mails, o envolvimento do reverendo tinha anuência do diretor de Imunização do ministério, Laurício Cruz.
Amilton fundou a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), uma organização sem fins lucrativos (ONG). O nome da entidade foi citado pelo policial militar e vendedor da Davati, Luiz Paulo Dominguetti.
Dominguetti relata que contou com a ajuda da Senah para iniciar as tratativas com a Saúde a fim de comprar 400 milhões de doses de vacinas contra Covid-19. O negócio não teria tido andamento após discordância do policial com suposta cobrança de propina de US$ 1 por dose do então diretor de Logística da pasta, Roberto Dias.
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