ELEIÇÕES

TRE indefere denúncia sobre suposto uso de helicóptero por Paulo Dantas em campanha

Por José Fernando Martins 24/08/2022 - 06:11
Atualização: 24/08/2022 - 07:13
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Divulgação
Dantas, Collor e Cunha
Dantas, Collor e Cunha

O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) Felini de Oliveira Wanderley considerou que a coligação de Fernando Collor (PTB) foi mal sucedida ao apresentar supostas provas de que o candidato ao governo de Alagoas Paulo Dantas (MDB) teria exercido uma conduta vedada ao agente público em período de campanha.

Segundo a denúncia, o governador, que tenta a reeleição, teria feito a utilização de um helicóptero que pertence à Polícia Militar para fazer o translado de candidatos, incluindo dele mesmo, de Maceió até o município de Mata Grande, cuja finalidade seria o comparecimento a um evento político eleitoral.

Suposta prática também fez com que a coligação de Rodrigo Cunha (UB) - que, assim como Collor e Dantas, pleiteia o cargo de governador - ingressasse com ação semelhante na Justiça Eleitoral, pedindo para que o candidato do MDB fosse limado da disputa majoritária. 

Print de vídeo anexado ao processo
Print de vídeo anexado ao processo da coligação de Cunha

"Ao analisar o acervo probatório apresentado, não se vislumbra a ostensividade necessária à configuração dos ilícitos", destacou o magistrado em sua decisão publicada no dia 19 de agosto quanto ao pedido de Collor. E acrescentou que foi mal sucedida a tentativa da coligação ao apresentar os elementos necessários para comprovar o ato ilícito político-eleitoral nos autos.

Sobre a tentativa de Cunha, que usou argumentos semelhantes no processo, a assessoria de Dantas emitiu uma nota ao EXTRA. De acordo com a coligação do emedebista, "a ação da oposição é apenas um recurso para tumultuar o período eleitoral, como já vem fazendo desde a eleição de maio". 

Confira

Este assunto está em discussão na Justiça Eleitoral onde já tem a decisão liminar favorável à nossa candidatura. A ação da oposição é apenas um recurso para tumultuar o período eleitoral, como já vem fazendo desde a eleição de maio, recorrendo à judicialização para evitar o que a vontade popular tem demonstrado em todas as pesquisas: a de que é preciso continuar os avanços em Alagoas.

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