Agentes comunitários emitem nota contra prefeitura: "falta de respeito"

O Movimento em Defesa da implantação do Piso Salarial e da Restruturação da carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Endemias, em nota, na manhã desta quinta-feira, 1, repudiou o que considera falta de respeito e de compromisso do prefeito JHC e de seus secretários em não atender e não cumprir o que foi acordado com o movimento que representa 1.500 servidores da saúde do município de Maceió.

A categoria ocupou o prédio das Secretarias de Gestão e Economia de Maceió (Semec) em protesto para que a prefeitura implante o piso salarial da categoria. Segundo a entidade, o movimento vinha dialogando com o Executivo concedendo prazos sem que a gestão cumprisse nada do que foi acordado, apenas protelando o que é direito dos agentes de saúde.

"O prefeito JHC e seus secretários de Economia João Felipe e de administração Ivan Carvalho assumiram a responsabilidade pelos transtornos que está acontecendo desde ontem com a ocupação da Secretaria de Economia, pois não cumpriram nada do que foi acordado com o movimento", informou à imprensa.

Ainda conforme o comunicado, o movimento está sendo pacífico, ordeiro e legítimo e é composto por país e mães de famílias que dedicaram toda sua vida em defesa da saúde pública e dos maceioenses. "É lamentável o prefeito JHC em mentir e tenta jogar a sociedade contra os servidores emitindo uma nota com inverdades , chegando a ser mais uma falta de respeito com aqueles que ele prometeu valorizar durante campanha eleitoral", destacou.

E fez um apelo: "pedimos aos servidores da SEMEC e a toda sociedade em geral desculpas pelos transtornos , entretanto não havia outra alternativa diante do descaso do prefeito JHC e seus secretários".

O protesto

Os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Maceió montaram acampamento na sede da Secretaria Municipal de Gestão e Economia, no Centro da cidade, onde permanecem em vigília, aguardando uma definição do prefeito João Henrique Caldas, o JHC, para a implantação do piso salarial da categoria. O piso nacional foi instituído através da PEC 9/2022 e corresponde a R$ 2.424,00 este ano. 

Pelo menos 300 profissionais da área prometem permanecer no local até a chegada de uma resposta do gestor municipal de Maceió. A categoria tomou o prédio da secretaria no final da manhã desta quarta-feira, 31, para reivindicar a decisão da Prefeitura sobre a implantação do novo salário. A mobilização fez com que o atendimento ao público fosse suspenso no local.

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