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Senador responsabiliza Lira por operação da PF e do MPF contra Dantas, Deputado acusa Calheiros de tentar interferir no comando da PF
Após o afastamento de Paulo Dantas (MDB) do governo de Alagoas nesta terça-feira, 11, investigado por suposto envolvimento em esquema de desvio de R$ 54 milhões na Assembleia Legislativa do estado, o senador Renan Calheiros (MDB) e o deputado federal Arthur Lira (PP) discutiram nas redes sociais.
Concorrem em segundo turno ao cargo de governador Paulo Dantas, do grupo comandado por Calheiros, e Rodrigo Cunha (União Brasil), cuja a candidatura vem sendo articulada por Lira.
Renan Calheiros postou em seu perfil na rede social que o presidente da Câmara dos Deputados teria orquestrado o que chamou de "armação" contra o atual governador para prejudicá-lo às vésperas da eleição.
"A perseguição ao Paulo Dantas remonta a 2017. Foi parar no STJ por uma armação de Lira e lá perambulou por vários gabinetes até cair nas mãos certas da ministra bolsonarista Laurita Vaz, que não tem competência para o caso", postou o senador Renan Calheiros.
"Em 5 de outubro alertei o TSE e MP: AL é vítima do uso político da PF e do abuso de autoridades. Pedi a troca do superintendente, cabo eleitoral de Arthur Lira que sonha com a Gestapo. Lira levou uma surra. Vencemos em 83 cidades, elegemos o senador e temos 60% dos votos no 2 turno (Ibrape)", continuou Renan.
Lira acusou o senador de tentar interferir junto à PF para abafar a investigação que resultou no afastamento de Dantas.
"Ficou claro o porquê de Renan ter pedido o afastamento do superintendente da PF em AL. Queria abafar a operação Edema. Ao que parece, Renan quer mesmo é esconder embaixo do tapete as denúncias de corrupção que envolvem o seu grupo político e manter o poder em AL", disse Arthur Lira.
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