Durante o segundo dia de reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), sediado em Belo Horizonte, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), buscou esclarecer uma declaração controversa feita na abertura do evento. Ele afirmou ter sido mal interpretado ao dizer que os estados do Sudeste e do Sul têm uma proporção maior de pessoas trabalhando em comparação com aquelas que dependem do auxílio emergencial.
Zema reconheceu que suas palavras podem não ter sido as mais apropriadas, afirmando que o auxílio emergencial é importante em um momento de pandemia e recessão, já que muitas pessoas não possuem emprego. Ele ressaltou a importância de as pessoas terem uma ocupação remunerada.
As críticas à declaração do governador vieram de oposicionistas, que apontaram um tom preconceituoso em relação a outras regiões do país. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) chamou a declaração de "vergonhosa" e afirmou que Zema representa o preconceito bolsonarista. O senador Humberto Costa (PT), de Pernambuco, também usou as redes sociais para acusar Zema de xenofobia e despreparo.
Romeu Zema tem buscado se posicionar como pré-candidato à Presidência da República em 2026. No entanto, sua declaração polêmica durante o evento do Cosud gerou críticas contundentes e reações negativas, especialmente por parte de políticos de oposição.
Durante a tarde deste sábado, os sete governadores presentes no encontro divulgarão uma carta contendo os compromissos estabelecidos durante as reuniões técnicas dos estados, nas quais foram discutidos temas relacionados à gestão pública.
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