Ex-chefe da PRF Silvinei Vasques é preso por interferência nas eleições

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi detido preventivamente nesta manhã, na capital catarinense, Florianópolis. A prisão ocorreu no âmbito da Operação Constituição Cidadã, desencadeada hoje, 9, pela Polícia Federal (PF), com o objetivo de investigar a suposta utilização indevida de recursos públicos para interferir no processo eleitoral.

Vasques é alvo de investigações por suposta interferência no segundo turno das eleições, sendo acusado de direcionar recursos e materiais para dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro, data decisiva da votação. 

A operação, respaldada por 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), abrange os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A Corregedoria Geral da PRF também está colaborando com a PF nesta empreitada.

De acordo com a Polícia Federal, os delitos supostamente planejados desde o início de outubro daquele ano envolvem patrulhamento ostensivo direcionado à região Nordeste do país durante o segundo turno eleitoral. Os indivíduos sob investigação podem ser enquadrados em acusações que variam desde prevaricação e violência política até crimes relacionados a impedir ou obstruir o exercício do voto, bem como ocultar, sonegar ou recusar o fornecimento de utilidades, alimentação e transporte no dia da eleição.

Também é sugerido o possível oferecimento de exclusividade desses recursos a determinado partido ou candidato.

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