CPI da Braskem é instalada no Senado para investigar mineração em Maceió

Nesta quarta-feira (13), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem foi instalada no Senado, visando investigar a responsabilidade jurídica e socioambiental da empresa petroquímica após o recente desastre ambiental em Maceió, decorrente da ruptura da mina 18, no bairro do Mutange.

A sessão de instalação, presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), seguiu o regimento do Senado, designando Omar Aziz (PSD-AM) como presidente da CPI e Jorge Kajuru (PSB-GO) como vice-presidente. A responsabilidade de indicar o relator ficará a cargo de Aziz.relacionadas_esquerda

A instalação aconteceu após uma série de conversas entre senadores. Todos os membros do colegiado foram indicados, com exceção do senador a ser escolhido pelo PDT. São 11 titulares e sete suplentes.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que a CPI só iniciará seus trabalhos depois de fevereiro de 2024. Segundo ele, os nomes de Omar e Kajuru foram escolhidos em reunião prévia com os líderes.

A CPI terá 120 dias para conclusão dos trabalhos e deverá investigar o afundamento do solo em cinco bairros da capital alagoana, que ocorre desde 2019.

O autor do requerimento, senador Renan Calheiros (MDB-AL), expressou contentamento com a instalação da CPI, descrevendo o ocorrido em Maceió como o "maior crime ambiental urbano do mundo".

Calheiros afirmou que, como representante de seu estado, está plenamente satisfeito com as indicações de Omar Aziz e Jorge Kajuru, reforçando a determinação de uma investigação abrangente, independente de obstáculos.

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