O governo federal busca se distanciar da proposta do ministro dos Transportes, Renan Filho, que quer acabar com a obrigatoriedade de autoescolas para tirar a CNH. A informação foi publicada nesta quinta-feira, 31, pelo O Globo.

Segundo a publicação, a Casa Civil não avalia o projeto, e a ministra Gleisi Hoffmann afirmou, na quarta-feira, 29, que o tema ainda será debatido.

Renan Filho explicou em entrevistas à imprensa que a mudança visa reduzir custos, que podem chegar a R$ 4 mil. O ministro disse que o candidato ainda teria que passar nas provas teórica e prática. “O cidadão vai ter que passar na prova, ele vai ter que passar na direção”, disse Renan.

Atualmente, a exigência está prevista em resolução do Contran. A alteração poderia ser feita por ato do Executivo. Segundo Renan, em cidades médias, até 40% das pessoas dirigem sem habilitação devido ao custo. “O Brasil é um dos poucos países que obriga o sujeito a fazer um número de horas-aula para fazer uma prova”, afirmou.

O ministro também comparou o modelo atual com cursinhos pré-vestibular. “Ele vai estudar no mundo moderno. À distância, ele próprio vai estudar, o irmão mais velho dele que é habilitado vai ensinar”, disse. As mudanças começariam pelas categorias A e B.