Minha Casa Minha Vida

Governo Lula propõe aumento do teto de imóveis para famílias de menor renda

Novo limite deve subir de R$ 264 mil para até R$ 275 mil, dependendo do município
Por Redação 11/11/2025 - 07:25
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© Ricardo Stuckert/PR
Conjunto do programa Minha Casa, Minha Vida
Conjunto do programa Minha Casa, Minha Vida

O governo federal deve propor, nesta terça-feira, 11, o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) para famílias de renda bruta de até R$ 4.700 mensais. A proposta será apresentada ao Conselho Curador do FGTS, que reúne representantes do governo, trabalhadores e empregadores.

Pelo novo modelo, o teto passará de R$ 264 mil para R$ 275 mil, variando conforme o município. A medida busca ampliar as possibilidades de contratação de moradias para as famílias enquadradas nas faixas 1 e 2 do programa — aquelas com menor renda — e adequar os valores ao aumento dos custos da construção civil.

A mudança ainda depende de aprovação do Conselho, que se reúne nesta manhã. Caso o reajuste seja confirmado, a expectativa é de que a nova regra estimule o setor habitacional popular e aumente o número de famílias atendidas pelo programa.

A proposta se soma a outras medidas recentes de incentivo ao setor imobiliário. No início de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elevou o teto do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, ampliando o acesso ao crédito imobiliário para a classe média.

Diferente dessa ampliação, a proposta que será avaliada pelo Conselho do FGTS é voltada exclusivamente ao Minha Casa Minha Vida, e busca garantir que o programa continue acessível à população de baixa renda diante da alta nos custos de materiais e terrenos.


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