O MDB começou a delinear sua estratégia para as eleições estaduais de 2026 e avalia que pode lançar candidaturas ao governo em pelo menos 10 Estados, além de Alagoas, onde a sigla trabalha com a possibilidade de Renan Filho — senador licenciado e ministro dos Transportes — disputar o cargo.

Em Goiás, o partido deve ter como nome o vice-governador Daniel Vilela, que assumirá o Executivo caso Ronaldo Caiado (União Brasil) deixe o posto para concorrer à Presidência da República. No Amapá, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, é apontado internamente como possível candidato. Outro nome em avaliação é o de Gabriel Azevedo, ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

No Rio Grande do Sul, o vice-governador Gabriel Souza deve assumir o comando do Estado diante de uma eventual saída de Eduardo Leite (PSD) para concorrer ao Senado — ou, segundo aliados, para tentar a corrida presidencial, ainda considerada improvável. No Pará, a vice-governadora Hana Ghassan ocupará o Executivo caso Helder Barbalho deixe o cargo para disputar uma vaga no Senado.

Movimentação semelhante é prevista no Espírito Santo, onde o vice Ricardo Ferraço deve assumir o governo caso Renato Casagrande (PSB) se desincompatibilize para concorrer ao Senado. Na Paraíba, a entrada do prefeito de João Pessoa, que deixou o PP e se filiou ao MDB na semana passada, ampliou as possibilidades eleitorais da sigla no Estado. Em Roraima, o nome da ex-prefeita de Boa Vista Teresa Surita também é cogitado.

No Rio de Janeiro, Washington Reis — ex-deputado federal, ex-secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias — aparece como possível candidato. Já em São Paulo, o MDB observa o cenário e considera lançar o prefeito Ricardo Nunes ao governo caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida concorrer à Presidência. As informações são do jornalista Voney Malta.