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Vereadora denuncia gestão de Renato Filho: "Dinheiro não faltou"

Renato Filho reage dizendo que críticas são “terrorismo”
Por Redação 11/12/2025 - 08:11
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Divulgação
Vereadora Thais Canuto, de Pilar
Vereadora Thais Canuto, de Pilar

A vereadora de Pilar Thais Vianna usou as redes sociais para criticar a antiga gestão de Pilar, comandada por Renato Filho (MDB), hoje secretário de governo, afirmando que o município recebeu milhões em recursos extras na última década, mas não apresentou resultados compatíveis. Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira, 10, ela rebateu ataques pessoais que, segundo afirma, teriam sido feitos pelo ex-prefeito após suas cobranças sobre gastos públicos.

“Ele me chama de terrorista só porque cobro responsabilidade com o dinheiro público. Isso não é argumento, isso é desespero”, afirmou a vereadora. Thais elencou uma série de dados que, segundo ela, mostram falhas na administração passada: R$ 36 milhões do Fundeb que professores “nem ouviram falar em pagamento”, R$ 80 milhões para coleta de lixo com prestação de serviço considerada deficiente e R$ 300 milhões provenientes de ação judicial que reforçaram o orçamento municipal. “Dinheiro não faltou. O que faltou foi responsabilidade”, disse.

Ela também citou a notificação feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por excesso de gastos com pessoal, classificando o problema como resultado de “falta de planejamento” e “irresponsabilidade fiscal”. Em resposta, Renato Filho publicou vídeo em que acusa a vereadora de distorcer informações e agir por motivação política.

O ex-prefeito argumenta que, ao assumir, encontrou o município com mais de 70% do orçamento comprometido com despesas de pessoal. Segundo ele, sua gestão reduziu o índice e aumentou a receita, mas a queda recente no repasse ao município impactou automaticamente o cálculo do limite fiscal. “Isso mostra desconhecimento e terrorismo causado por pessoas derrotadas”, afirmou. Ele reforçou que a prefeita Fátima Rezende — sua sucessora — está ajustando as contas e seguirá as determinações do TCE para reenquadrar o município nos limites legais.

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