Um projeto que eterniza histórias e ressalta a importância de personalidades que moldaram o desenvolvimento de Arapiraca ao longo do seu primeiro centenário. Assim pode ser definido o livro “Arapiraca, Memória Viva, 100 anos de História”, de autoria dos jornalistas Roberto Baía, Eli Mário Magalhães e Manoel Lira, que foi lançado na tarde da sexta-feira da semana passada, 24, na sala de reuniões do Centro Administrativo Municipal, com a presença de representantes de diversos segmentos da sociedade local e do estado de Alagoas.

Cerimônia de lançamento
A cerimônia de lançamento do livro reuniu o prefeito Luciano Barbosa, o secretário de Gestão, Yale Fernandes, a secretária de Cultura, jornalista Mônica Nunes, demais secretários, o advogado Lucas Barbosa, o ex-prefeito Severino Leão, o empresário e ex-deputado estadual Marcelino Alexandre, a ex-deputada federal e atual secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma e sua filha e vereadora por Maceió, Teca Nelma, entre outras personalidades e convidados.

Nativos e imigrantes
Na ocasião, o jornalista Eli Mário Magalhães disse que o trabalho de produção do livro começou com reportagens publicadas no ano de 2019 no Jornal de Arapiraca. “Conhecemos quase todos os personagens do livro e decidimos trazer à tona as histórias dos nativos e imigrantes que fizeram o desenvolvimento de Arapiraca”, salientou ele, destacando o apoio fundamental e os incentivos do prefeito Luciano Barbosa e do ex-prefeito Severino Leão.

Preservação da história
O prefeito Luciano disse que o livro dos jornalistas Roberto Baía, Eli Mário Magalhães e Manoel Lira é um instrumento importante para contar o registro do nascimento da cidade. “Cada pessoa colocou o seu tijolo na construção da história de Arapiraca. Homens e mulheres construíram Arapiraca. Esse livro tem de estar nas escolas, bibliotecas da nossa cidade e do estado de Alagoas. É a história de um povo que tem a capacidade de trabalho e a visão de futuro, mas, acima de tudo, a preservação da nossa história”, destacou o prefeito. (Com Assessoria)

Novo presente
A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) iniciou uma nova fase de sua trajetória na última segunda-feira, 27, com a eleição de Marcelo Beltrão, prefeito de Coruripe, para a presidência da entidade no biênio 2025/2026. Com uma história de liderança à frente da AMA, Beltrão retorna ao cargo com o compromisso de promover transformações significativas. Ao seu lado, Jorge Dantas, prefeito de Pão de Açúcar, assume a vice-presidência e se prepara para liderar a associação no período de 2027 a 2028, dando continuidade a um projeto de unidade e fortalecimento dos municípios alagoanos.

Retorno de Beltrão
O retorno de Marcelo Beltrão à presidência da AMA traz consigo a promessa de uma gestão com foco em dois pilares fundamentais: a educação e a saúde pública. Para Beltrão, melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos municípios será uma prioridade. “A nossa missão é integrar as gestões municipais ao governo estadual, para que possamos elevar a qualidade da educação básica em todo o estado”, afirmou. O objetivo é que cada município trabalhe de forma colaborativa para alcançar melhores resultados educacionais.

Saúde de qualidade
No campo da saúde, o presidente eleito também espera que a união entre os prefeitos seja a chave para um sistema mais eficiente. “O papel da AMA é garantir que o serviço público chegue de forma qualificada a todos os cidadãos. Vamos focar em uma saúde mais integrada e de qualidade para os alagoanos”, reforçou Beltrão. A vice-presidência da AMA, agora sob o comando de Jorge Dantas, será igualmente estratégica. Com passagens anteriores pela presidência da entidade, Dantas assume a responsabilidade de melhorar a capacitação dos servidores municipais. “A falta de qualificação do pessoal é uma das maiores limitações das gestões. Precisamos capacitar os servidores para que os municípios cresçam de forma independente”, destacou Dantas.

Improbidade administrativa
A denúncia de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Júlio Cezar será encaminhada pelos vereadores de Palmeira dos Índios ao Ministério Público (MP). Os vereadores identificaram fortes indícios de superfaturamento na construção do Colégio Marinete Neves, bem como nas intervenções de revitalização da Praça do Açude. “Os comprometimentos financeiros, ou seja, a utilização de dinheiro público de forma irregular, são tipificados como atos de improbidade”, justificam os vereadores.

Falta de transferência
De acordo com os parlamentares, o ex-gestor pode ser acusado de improbidade administrativa, o que o tornaria inelegível, impossibilitando-o de concorrer às eleições de 2026. Júlio Cezar também precisa ser investigado sobre o não cumprimento das emendas impositivas e a falta de transferência das responsabilidades da prefeitura para o Palmeira Prev, o sistema de previdência municipal.