Jornalista, escritor, colunista do Jornal Extra, Tribuna do Sertão e presidente do Instituto Cidadão.

Conteúdo Opinativo

Haja coração

28/06/2025 - 06:00
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Todas as pesquisas de intenção de votos realizadas de norte a sul do estado colocam o ministro Renan Filho como o melhor avaliado nos diversos cenários. Esse fator tem trazido preocupação ao prefeito de Maceió, JHC, apesar de ser muito cedo para uma avaliação mais acurada. Acontece que a decisão do alcaide a qual cargo vai disputar é irreversível e após o anúncio não tem retorno. Por isso mesmo a revelação só se dará aos 45 do segundo tempo. Haja coração!

Tropa de elite


Dos prefeitos que assumiram o mandato no início deste ano, a maioria ainda está administrando “pepinos” deixados por seus antecessores, muitos deles com sintomas graves de gestão fraudulenta e que serão averiguados mais na frente pelos órgãos de controle externo. Duas prefeituras onde os prefeitos continuaram seus mandatos, Penedo (Ronaldo Lopes) e Paripueira (Abrahão Moura), se destacam por mandatos aprovados pela população e responsabilidade com o interesse público.

O turismo fatal


Passeios aquáticos nas cidades litorâneas, barcos sem manutenção, muitos sem licença, condutores inabilitados e com o único propósito de ganho fácil, Marinha negligente, prefeituras que não fiscalizam e o jeitinho brasileiro do mau-caratismo, têm colocado em risco a vida de turistas e usuários dessas embarcações. A legislação necessita ser alterada, com maiores exigências e punições, não apenas para os infratores diretos, mas também para o gestor público que consentir.

Os fantasmas de Renan


Conversas vazadas do entorno do senador Renan Calheiros dão conta de que o “babalorixá”, anda com os nervos à flor da pele quando se fala na renovação de seu mandato. O cenário vai caminhando para uma ameaça real, mesmo com o fortalecimento do MDB e os apoios à sua candidatura. Os “fantasmas” Arthur Lira, Alfredo Gaspar e Davi Davino crescem eleitoralmente, ameaçando a hegemonia do velho senador, que pode encerrar sua história política.

Tempo diferente


Sou de um tempo em que o governador tinha segurança pessoal, pela liturgia do cargo, mas sempre que podia dispensava, o presidente da Assembleia não tinha esse direito e o presidente do Tribunal de Contas nem se cogitava, pois nem é um poder. Hoje em dia, cada gabinete dessas autoridades e outras não citadas parece mais um “bunker” diante de tanto aparato militar. O meu tempo é o tempo de Guilherme Palmeira e Jorge Assunção. Outros tempos.

Cômico ou trágico?


O Ministério Público, através do procurador Marcelo Lobo, defende a cassação do mandato do governador Paulo Dantas e do senador Renan Filho – por abuso do poder político e econômico nas eleições de 2022. Assim é a Justiça Eleitoral, buscando uma improvável condenação, quando decorre quase o mandato inteiro de um e a metade do outro denunciado. É o dinheiro público gasto em “encenações” teratológicas, todos sabendo onde vão chegar.

Mulher tem vez


Os conselhos de administração de estatais devem ter 30% das vagas de membros titulares destinadas às mulheres. Dentro dessas vagas, também haverá uma reserva para mulheres negras ou com deficiência. O projeto, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), busca aumentar a representação da mulher nesses espaços. Dados da publicação Estatísticas de Gênero - Indicadores sociais das mulheres no Brasil, lançada pelo IBGE em 2024, mostram que elas ocupavam apenas 39,3% dos cargos gerenciais, apesar de representarem a maior parte da população.

Protegendo os pets


A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que garante às vítimas de violência doméstica o direito de guarda dos animais de estimação da família. O texto aprovado pela comissão altera o Código Civil para definir que os animais são “seres vivos sencientes e passíveis de proteção jurídica própria”. Com isso, eles passam a ser reconhecidos como seres capazes de sentir e experimentar sensações e, portanto, devem ter proteção própria assegurada por lei.''''''''''''''''''''''''''

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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