Perseguição política
A Promotoria de Justiça de Maribondo iniciou um Procedimento Preparatório de Inquérito Civil para investigar acusações de perseguição política em uma unidade de apoio ambulatorial do município, feitas por servidores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). A decisão foi formalizada pelo promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa Neto, com o objetivo de apurar a veracidade das denúncias e assegurar que as ações administrativas da saúde pública local sejam conduzidas de acordo com a legalidade. O procedimento foi aberto em resposta às alegações feitas durante a gestão da ex-prefeita Leopoldina Amorim
Possíveis irregularidades
Os servidores que apresentaram a denúncia citam irregularidades nas reconduções de funcionários e nas contratações feitas pela administração municipal. As suspeitas apontam para práticas que poderiam comprometer a estabilidade dos servidores e questionar a transparência e a legalidade das decisões tomadas pela gestão municipal, levantando sérias preocupações sobre a conduta da administração pública local.
Investigação
Em resposta às denúncias, o promotor solicitou que a Secretaria Municipal de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio de Maribondo se manifeste oficialmente sobre as alegações apresentadas. A investigação busca esclarecer possíveis ilegalidades, garantir a aplicação correta dos processos administrativos e assegurar que os direitos dos servidores sejam respeitados, promovendo a justiça e a legalidade na gestão pública do município.
Retornou ao cargo
A Câmara Municipal de Rio Largo protocolou um pedido de suspensão de liminar na Justiça para reverter os efeitos da decisão que determinou o retorno do prefeito Pedro Carlos da Silva Neto e do vice-prefeito Peterson Henrique da Silva Santos ao comando do Executivo municipal. A liminar, emitida pela 1ª Vara de Rio Largo, suspendeu o ato da presidência da Câmara que havia afastado os gestores após a leitura de uma carta de renúncia supostamente assinada por ambos.
Instabilidade política
A Câmara Municipal argumenta que a decisão judicial interferiu nas prerrogativas do Legislativo, violando o princípio da separação dos poderes, além de prejudicar o direito ao contraditório e à ampla defesa. A disputa gerou instabilidade política e questionamentos sobre a legalidade do processo que levou ao afastamento do prefeito e do vice-prefeito, com suspeitas de manipulação e ilegalidades.
Carta falsa
Em meio à turbulência política, o prefeito Pedro Carlos negou a renúncia e afirmou que a carta apresentada pela Câmara era falsa. Ele também criticou a rapidez com que a transição foi conduzida, levantando dúvidas sobre sua legitimidade. O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão, manifestou apoio a Pedro Carlos, pedindo que os órgãos responsáveis resolvam a crise com respeito à democracia e aos princípios do Estado Democrático de Direito, enquanto a situação continua repercutindo em Rio Largo.
MVV vendida
Na última quarta-feira, 2, a Mineração Vale Verde (MVV) anunciou a conclusão da venda de sua planta, localizada em Craíbas, para o grupo chinês Baiyin Nonferrous (BNMC). A transação ocorre em meio a sérias controvérsias relacionadas ao impacto das atividades da mineradora na comunidade local. Moradores de Craíbas relatam rachaduras nas casas, supostamente causadas pelas explosões e atividades de mineração, o que gerou protestos e ações judiciais contra a empresa.
Danos estruturais
As rachaduras nas residências afetaram muitas famílias, que buscam reparação pelos danos estruturais. Em resposta, a MVV afirmou que o período de transição entre os gestores atuais e o novo comprador, Baiyin Nonferrous, durará até seis meses. Durante esse período, serão repassadas as informações necessárias para a continuidade dos negócios. No entanto, a mineradora não se pronunciou oficialmente sobre os processos judiciais envolvendo os danos às casas em Craíbas.
Impactos ambientais
Com a venda da planta para o Baiyin Nonferrous, o maior fornecedor de cobre da China, a mineradora deixa um legado de controvérsias a ser resolvido. A expectativa é que o novo grupo assuma a responsabilidade pelos impactos ambientais e sociais causados pela mineração e busque soluções para mitigar os danos à comunidade local, enquanto dá continuidade às operações da planta, iniciada em 2018.
Pedido negado
A Justiça Eleitoral de Porto Calvo rejeitou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pela ex-vereadora Maria do Rosário Lins Barbosa, “Zai” (MDB), que pedia a cassação dos mandatos dos vereadores David Pedrosa, João Victor Melo e Lamark Vasconcelos, do PL. Zai acusava o partido de fraude à cota de gênero, alegando que o PL teria registrado candidaturas femininas fictícias para burlar a exigência legal de 30% de candidaturas para cada gênero. No entanto, o juiz da 14ª Zona Eleitoral, Diogo de Mendonça Furtado, considerou que não havia provas suficientes para sustentar as acusações e declarou a improcedência da ação.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA