Desafio social
A Fratercom, associação que reúne 22 comunidades terapêuticas em Alagoas, já acolheu mais de 50 mil pessoas em situação de dependência química, oferecendo apoio baseado na espiritualidade, laborterapia e reinserção social. Mesmo com esse impacto, o projeto enfrenta sérias dificuldades financeiras, recebendo apenas R$ 40 por dia por acolhido, valor repassado pelo Estado e que precisa cobrir alimentação, estadia e equipe técnica. O ex-deputado federal Givaldo Carimbão é um dos principais defensores da causa no estado.
Referência no acolhimento
A cidade de Arapiraca, referência no acolhimento, será sede da Assembleia Geral Extraordinária da Fratercom no dia 24 de julho. Na ocasião, será realizada a eleição da nova presidência e do Conselho Fiscal da entidade, com mandato até 2028. A escolha do local reforça o protagonismo da região Agreste no trabalho com dependentes químicos.
Recursos públicos
O ex-deputado federal Givaldo Carimbão, que atua na defesa das comunidades terapêuticas, destacou a importância do fortalecimento dessas instituições. Ele defende que mais recursos públicos sejam destinados ao acolhimento, como forma eficaz de recuperação e prevenção social.
Vai a júri
O Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu, quarta-feira, 9, manter a decisão que leva três policiais militares a julgamento pelo Tribunal do Júri. Os réus, Jilfran Santos Batista, Ariel Oliveira Santos Neto e Xavier Silva de Morais, são acusados de envolvimento na morte do empresário Marcelo Leite, baleado durante uma abordagem policial em Arapiraca, em 2022.
Decisão unânime
Com a decisão unânime da Câmara Criminal, os policiais responderão pelos crimes de homicídio qualificado, fraude processual e denunciação caluniosa. Segundo o Ministério Público, os agentes forjaram a cena do crime para justificar o disparo que resultou na morte da vítima, internada por semanas antes de falecer em um hospital de São Paulo.
Estão soltos
Os três acusados permanecem em liberdade enquanto aguardam a definição da data do julgamento. A defesa ainda pode recorrer às instâncias superiores, mas o entendimento da Justiça foi de que há provas suficientes para que o caso seja decidido por um júri popular.
Educação de qualidade
A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) realizou, na quarta-feira, 9, uma reunião com representantes da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, da USP, para dar continuidade ao projeto de fortalecimento da educação pública em Alagoas. A iniciativa, que também conta com a parceria da Ufal e do Sebrae, tem como objetivo qualificar a gestão e a prática pedagógica nas redes municipais de ensino. O encontro reuniu prefeitos, secretários de Educação e técnicos de 12 municípios inicialmente contemplados pelo programa.
Esforço coletivo
Durante a reunião, o professor Mozart Neves Ramos apresentou um diagnóstico com dados educacionais e de desigualdade social entre os anos de 2019 e 2023, com destaque para os avanços registrados no município de Coruripe. O prefeito e presidente da AMA, Marcelo Beltrão, afirmou que a transformação da educação alagoana está sendo construída com esforço coletivo e destacou que alcançar os melhores índices do país é uma meta possível.
Compromisso
O Sebrae também reforçou seu compromisso com a proposta, destacando o papel da educação empreendedora no desenvolvimento dos estudantes e das comunidades. Já a Undime Alagoas ressaltou a importância do projeto para os municípios de menor porte, que enfrentam dificuldade em oferecer formações de qualidade. O programa é visto pelos participantes como um passo concreto na construção de uma educação pública mais eficiente e igualitária no estado.
Possível rompimento
Um levantamento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) apontou que Alagoas tem dez barragens classificadas como de alto risco de acidente. Essas estruturas estão situadas em municípios como Teotônio Vilela, Junqueiro, Batalha, Penedo, Rio Largo, Palmeira dos Índios e Maceió. O relatório revela falhas graves, como ausência de inspeções, manutenção precária e falta de planos de emergência. Além disso, outras 26 barragens no estado apresentam risco médio e 36 delas possuem alto dano potencial, o que significa que um rompimento pode provocar sérios prejuízos humanos, materiais e ambientais.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA