A partir de agora com as candidaturas ao Senado mantidas, passa a disputa entre o senador Renan Calheiros e o deputado Arthur Lira a ocorrer publicamente para saber quem terá mais votos nas eleições do próximo ano. Com o apoio do prefeito JHC a Arthur Lira e a indiferença da candidatura de Renan Calheiros, o resultado das urnas em Maceió ainda é uma incógnita, mas pende para o ex-presidente da Câmara dos Deputados. Ou seja, com as situações aparentemente resolvidas, é saber quem sairá na frente de quem.

Para aliados dos dois postulantes ao Senado ter mais votos no estado reflete na força política e que será importante para novos embates, aspecto que está sendo bem considerado entre as duas partes.

Como dificilmente outros candidatos terão votações superiores a Renan e a Lira – pelo menos é o sentimento do momento –, é improvável que até as eleições o acordo seja desfeito, o que seria determinante para um racha político numa aliança branca que foi costurada no Palácio do Planalto.

Nos bastidores políticos se discute à boca miúda que, ao participar do acordo, JHC iria de encontro ao eleitorado que lhe elegeu pela segunda vez prefeito de Maceió, com graves prejuízos para o seu projeto político até agora bastante promissor.

Como em qualquer acordo político tem traições, até mesmo de papel passado, quanto mais numa composição em que apenas a palavra vai ser cumprida. Ou seja, dá pra desconfiar se o acordão chegará imune até as eleições de 2026