Jornalista, escritor, colunista do Jornal Extra, Tribuna do Sertão e presidente do Instituto Cidadão.

Conteúdo Opinativo

Os mesmos, dos mesmos

17/05/2025 - 06:00
A- A+

Encontros secretos, outros nem tanto, propostas, apostas e “negócios” já estão a todo vapor com relação às eleições do próximo ano. A imprensa já especula chapas, chapões e chapinhas, quem fica com quem e até aposta em quem ganha e quem perde. Alguns prognósticos podem até se confirmar, mas duvido que algum seja tão real quanto o meu. No frigir dos ovos nosso miserável estado continuará no mesmo estágio de letargia, com políticos de terceira categoria e governos de costas para o povo. Devemos estar pagando por um grande pecado mortal, diante de Deus.

Votar nulo ou em branco

No Brasil, durante as eleições, todos os brasileiros maiores de 18 anos são obrigados a comparecer na sua seção eleitoral para votar, contudo, ao ficar na frente da urna eletrônica, o eleitor pode escolher não inserir o número de nenhum político ou partido que participa das eleições. O sistema eleitoral permite que o brasileiro vote nulo ou branco.
Com um voto em branco, você está dizendo que tem uma consciência política, mas você não concorda com qualquer um dos partidos ou candidatos lhe oferecidos.

Um embaixador de Deus

A morte do líder espírita Divaldo Pereira Franco deixa uma profunda lacuna, não apenas no espiritismo, mas no país inteiro. Natural de Feira de Santana (Bahia), Divaldo dedicou mais de 70 anos ao espiritismo. Colheu os frutos de todo esse trabalho ao se consagrar como uma das vozes mais respeitadas na área.
Sua trajetória começou a ganhar destaque em 1952, quando fundou a Mansão do Caminho, localizada no bairro de Pau da Lima, em Salvador. A entidade acolhe e educa milhares de crianças que antes viviam em condições de miséria extrema.

Sai pra lá!

A informação circulante, aqui em Brasília, é que a cúpula das Forças Armadas decidiu se manter distante das discussões sobre a proposta no Congresso por anistia aos acusados pelos ataques do 8 de janeiro e pela tentativa de golpe de Estado. O perdão aos envolvidos pode servir como estímulo à quebra da disciplina e um prêmio aos militares que atacaram os chefes militares, segundo a avaliação de sete oficiais generais e dois integrantes do Ministério da Defesa. A ordem nas Forças é esperar pelos desdobramentos no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso Nacional para, só depois, avançar com as medidas internas cabíveis contra os militares condenados.

A UFAL está morrendo

Sem dinheiro para sobreviver, a Universidade Federal de Alagoas, anuncia, por seu reitor, a ameaça de fechar suas portas, diante da penúria orçamentária à qual está submetida. Não se pode culpar apenas o Governo Lula, o estado possui três senadores e nove deputados federais, a maioria egressa dos bancos da UFAL. A cada um desses parlamentares são atribuídos milhões e milhões para distribuir como quiser e com quem quiser, e ninguém destina nada para a instituição. O motivo não é segredo, emendas para a entidade não geram “troco”, diferente de prefeituras e órgãos públicos de barganha.

Um país de ladrões

O dinheiro roubado dos aposentados do INSS será ressarcido, segundo garante o próprio governo federal, que fez vistas grossas nos períodos Jair Bolsonaro e Lula da Silva que, mesmo avisados e alertados, nada fizeram. E somos, nós contribuintes, que arcaremos com mais de seis bilhões de reais para recompor o caixa assaltado por quadrilhas estatais e sob a proteção de quem deveria fiscalizar. Na sequência, quem sabe, para poucos, um curto período de “prisão domiciliar” e muito dinheiro guardado em paraísos fiscais. Isto é um país de ladrões.

Memorial Paulo Dantas

O governador Paulo Dantas, mesmo natural de Maceió, tem a sua vida política e familiar fincada no Sertão, principalmente entre Batalha/Major Isidoro e entorno. Teve uma ascensão meteórica e surpreendente ao virar governador, fato que dificilmente se repetirá. Imaginei que os aliados de Paulo e alguns amigos poderiam homenageá-lo e até “eternizar” seu governo com a criação de um memorial na região. Coisa simples, um imóvel e as lembranças, medalhas, diplomas e muitas fotos de momentos vividos. Passei a ideia para um assessor próximo do governador e acho que até gerei ciúme. Depois de mais de dois anos, ele que se mostrou receptivo à ideia calou-se e me bloqueou. Será que imaginou que eu queria realizar o projeto? Não sou museólogo e nem conheço o governador.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


Encontrou algum erro? Entre em contato