Minimalist lança nova coleção de raquetes inspirada em elementos da natureza

A marca alagoana de raquetes Minimalist, referência em design e inovação no universo do beach tennis, lançou recentemente uma nova coleção de raquetes com forte estética e simbólica.

São cinco novos modelos – Flash, Sky Blanc, Lune, Fênix e Gold – que traduzem aspectos da natureza em tecnologia internacional e design minimalista. Ao todo, foram produzidas 500 unidades, com destaque para Lune, que veio em edição limitada.

O EXTRA entrevistou o sócio-fundador da marca, Bruno Santos, de 26 anos, sobre o processo criativo, as inovações e o futuro da Minimalist no mercado nacional e internacional.

JORNAL EXTRA – A nova coleção tem como tema os elementos da natureza. Como surgiu essa inspiração?

Bruno Santos – A coleção não foi algo premeditado com esse tema, na verdade. Já tínhamos a raquete Flash e a Blanc do ano passado. Este ano resolvemos pedir mais um lote da Flash, e aí criamos a Sky Blanc, que é uma versão repaginada.

O nome Sky veio do prédio onde eu morava. Depois surgiu a Lune, uma raquete que muda de cor entre verde, roxo e azul, com uma pegada mais espacial. Como já tínhamos o nome Blanc, que é francês, quisemos manter essa vibe internacional com Lune.

A Fênix veio da ideia de renascimento, porque ficamos um bom tempo sem estoque, e quando ela chegou, foi como “renascer das cinzas”. Já a Gold é uma raquete preta com dourado, que transmite classe e sofisticação. No fim, o time de marketing percebeu que todas tinham em comum a inspiração na natureza, mesmo sem ser algo planejado desde o início.

JE – Como você buscou equilibrar estética e desempenho nas raquetes?

BS – A gente sempre escuta os clientes: o que acham sobre o balance, o peso, o design, se preferem mais informações visuais ou algo mais clean. E como seguimos a linha do minimalismo, focamos em unir beleza e performance. Trabalhamos com a melhor fábrica de raquetes do mundo, na China, então sabíamos que a qualidade estaria garantida.

JE – Essa coleção traz tecnologias internacionais. Pode nos contar sobre essas inovações?

BS – Somos a primeira marca do mundo a utilizar a pintura Camaleão em raquetes de beach tennis. Nossa fábrica foi a primeira a receber essa novidade e conseguimos aproveitar isso. Um exemplo disso é a raquete Lune, uma edição limitada de 100 unidades que muda de cor com o movimento. Essa até o momento foi a que mais chamou atenção dos atletas.

JE – O que diferencia essa coleção das raquetes tradicionais do mercado nacional?

BS – Além da estética minimalista, a gente realmente escuta os consumidores. Buscamos entender o que eles valorizam em uma raquete. Isso, aliado à nossa fábrica parceira na China, nos permite entregar um produto de alto padrão. Então, sabíamos que teríamos um produto de qualidade além da estética.

JE – Como você enxerga o crescimento do beach tennis no Brasil?

BS – Acho que é um mercado cíclico, que depende muito do clima, por exemplo. Mas já existe um público fiel, como no tênis tradicional. Quem joga há três ou quatro anos, não para mais. O esporte tem crescido porque é fácil de aprender e muito social. E as marcas brasileiras, como a nossa, estão conquistando espaço.

JE – Já tem planos para os próximos lançamentos?

BS – Sempre! Eu brinco com o pessoal que não paro nunca; tenho TDAH e penso demais. Para o próximo semestre estamos planejando uma coleção com temas internacionais, com raquetes nomeadas a partir de cidades e países que eu gosto, como Minimalist Miami, apenas um exemplo. A ideia é lançar 100 unidades de cada modelo e sortear uma viagem internacional entre os compradores ou algo do tipo. Mas ainda estamos projetando como vão funcionar as próximas novidades da marca.