venda barrada

Ambulantes e Prefeitura continuam sem acordo para o Maceió Verão 2018

Categoria teme que o mesmo aconteça na festa de São João
Por José Fernando Martins 03/01/2018 - 13:23

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Reunião aconteceu no Ministério Público - Foto: Bruno Fernandes
Reunião aconteceu no Ministério Público - Foto: Bruno Fernandes

Cerca de 50 ambulantes realizaram protesto no final da manhã desta quarta-feira, 3, em frente ao Ministério Público Estadual (MP-AL), no Bairro do Poço, contra a organização do Maceió Verão 2018, evento realizado pela Prefeitura da capital alagoana.

O motivo da revolta é a proibição da venda de produtos nas dependências do evento, cuja gestão é da Branco Promoções de Eventos e Editora Musical Ltda, contratada a partir de licitação.  

Segundo a ambulante Sirlene Nunes, 44, o evento é bastante esperado pela categoria. “Nos outros anos pudemos trabalhar normalmente. Agora, além de pagarmos uma taxa para isso, temos que ficar longe do local do evento", comparou a comerciante.

A indignação se tornou maior ao saber que esquema semelhante também poderá ser implantado no São João, já que a mesma empresa também ficou responsável pela festividade.

Reunião

O ambulante Daniel Feliciano, 50, foi convidado para representar a categoria na reunião realizada na Promotoria de Defesa do Consumidor do MP-AL, com o promotor Marx Martins. 

Para o promotor, é necessário um diálogo com a Prefeitura de Maceió para tentar resolver a questão da melhor maneira para todos os envolvidos.

De acordo com Feliciano, o problema não seria pagar a taxa da prefeitura no valor de R$ 200 e, sim, “a distância estipulada pela prefeitura”, que influenciaria nas finanças de aproximadamente 250 famílias.

Também participou da discussão o diretor da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SMSC), Adilson Bispo, que marcou outra reunião para amanhã, 4, com os ambulantes. O encontro acontece na sede da pasta, a partir das 11h. 

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