eleições da adefal

Candidato pede explicações sobre empréstimo de R$ 6 milhões

Por Redação 05/01/2018 - 11:11

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João Ferreira e Pedro José concorrem à presidência da Adefal - Foto: Divulgação
João Ferreira e Pedro José concorrem à presidência da Adefal - Foto: Divulgação

O pleito eleitoral que vai definir a nova presidência da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal) ocorre na próxima terça-feira, 9, na sede da entidade. A disputa, que conta com duas chapas concorrentes, foi marcada por denúncias apontadas pelo candidato à presidência da Chapa 2, Pedro José, contra o atual gestor e candidato à reeleição pela Chapa 1, João Ferreira.

Após denunciar descasos com o ônibus da entidade e a retirada do basquete da lista de esportes oferecidos pela Adefal, Pedro José pede esclarecimentos sobre um empréstimo milionário feito em nome da instituição.

"Tenho em mãos o comprovante de dois empréstimos que foram feitos pela Adefal em 2016,  no valor exorbitante de mais de 6 milhões de reais, ano eleitoral em que a instituição teve um candidato a vereador. Só as parcelas desses empréstimos somam um absurdo de mais 180 mil reais mensais, num total de 60 meses”, destacou.

E continuou: “esses empréstimos também não constam na prestação de contas da Adefal. Deixo então mais uma pergunta: onde foram aplicados esses 6 milhões? É engraçado pensar nisso porque, o atual presidente João Ferreira, quando questionado pelo próprio conselho fiscal sobre a prestação de contas da Associação, simplesmente responde que não disponibilizaria o material. Como assim? O Conselho fiscal tem direito de ter acesso a todas as contas. E esse direito foi negado!", completou indignado o candidato.

A reportagem do EXTRA conversou com o advogado da Adefal, Felipe de Castro, que deu explicações sobre a denúncia. “Todas as instituições que recebem repasses do Ministério da Saúde têm a autorização de dar como garantia a quantia vinda da verba federal”, explicou.

Castro também negou que a Adefal tenha realizado um empréstimo no valor de R$ 6 milhões e disse que todo ano a entidade realiza empréstimo para pagar o décimo terceiro dos funcionários. 

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