MINISTRA
Damares Alves comenta assassinato de criança pela mãe em Maravilha

"O Estado não chegou antes". Essa foi uma das críticas que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, teceu sobre a morte da menina Brenda Carollyne, de cinco anos.
A criança teve os olhos e a língua arrancados durante possível surto psicótico da mãe Josimare Gomes da Silva. A tragédia aconteceu no domingo, 24, no município de Maravilha.
"Não tenho ainda informações precisas sobre este caso, amanhã [no caso, hoje] nossa equipe entrará em contato com a delegacia, mas a regra sempre segue um padrão, antes vem a negligência, depois os maus tratos, a tortura e segue", pontuou no Instagram.
E continuou: "Neste caso, nos parece, que ninguém interrompeu o caminho e ninguém viu ou ouviu os sinais e os pedidos de socorro emitidos pela criança. É fato que muitas vezes as crianças nos pedem socorro por dias, meses e até anos".
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No fim da postagem, a ministra diz que também falhou. "Eu não cheguei antes! O Poder Público não chegou antes da morte! A sociedade não chegou antes! A religião não chegou antes! Perdão bebê, eu não cheguei primeiro!".
O caso
Brenda Carollyne foi assassinada pela mãe na noite de domingo. Segundo informações da Rádio Correio do Sertão, a genitora chegou a arrancar os olhos e a língua da filha com uma tesoura. A vizinhança relatou que a acusada sofre de depressão e de outros problemas psiquiátricos.
A ocorrência foi atendida pelo 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM). Quando chegaram ao local, os militares encontraram a mulher rezando - deitada no chão - ao lado da criança assassinada. Há suspeita de que a mãe ainda quis ingerir os órgãos da filha.
Durante a manhã de hoje, a mãe se recusou a prestar depoimento. De acordo com a Polícia Civil, ao entrar na sala para prestar depoimento, Josimare recusou-se a prestar informações sobre os motivos que a teriam levado a assassinar a própria filha e informou que só falaria na presença de um juiz.
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